No Dia Internacional das Pessoas Desaparecidas, celebrado em 30 de agosto, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reforçou a importância do apoio às famílias que convivem com a ausência de entes queridos. Por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid), a instituição busca não apenas localizar pessoas desaparecidas, mas também oferecer atendimento humanizado e integrar ações de prevenção e proteção de direitos.
O Plid permite o cruzamento de dados de boletins de ocorrência, cadastros socioassistenciais, hospitais e outros sistemas públicos, facilitando a identificação de pessoas desaparecidas ou encontradas sem documentos.
A iniciativa atua em rede, envolvendo órgãos públicos, forças de segurança, Defensoria Pública, conselhos tutelares, unidades de saúde, assistência social e sociedade civil.
Em âmbito nacional, o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública registrou 81.873 desaparecimentos em 2024, com crianças e adolescentes predominando. No Distrito Federal, os registros concentram-se, principalmente, em homens adultos entre 31 e 50 anos. Dados da Secretaria de Segurança Pública indicam que 26,7% das pessoas desaparecidas foram localizadas em até 24 horas, enquanto apenas 1,5% permaneceram desaparecidas por mais de 181 dias.
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O MPDFT orienta que não é necessário esperar 24 horas para registrar um desaparecimento. É recomendado registrar boletim de ocorrência, reunir informações sobre a pessoa desaparecida e acionar imediatamente a rede de apoio. Para facilitar o trabalho, a instituição disponibiliza formulário on-line, cujas informações são incluídas em até 24 horas no banco de dados nacional do Plid.
