CASO CLÍNICA LIBERTE-SE

Dirigentes da clínica de reabilitação Liberte-se vão usar tornozeleira eletrônica

Os três dirigentes da Comunidade Terapêutica LIberte-se foram presos acusados de cárcere privado

Clínica da Comunidade Liberta-se no Lago Oeste não tinha licença de funcionamento desde agosto de 2024  -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Clínica da Comunidade Liberta-se no Lago Oeste não tinha licença de funcionamento desde agosto de 2024 - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Os três dirigentes da Comunidade Terapêutica Liberte-se, unidade do Lago Oeste, vão usar tornozeleira eletrônica por 90 dias. Presos na terça-feira (16/9) por investigadores da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), eles foram soltos pela Justiça em audiência de custódia. 

O trio foi preso pelo crime de cárcere privado. A polícia investiga, ainda, denúncias de maus-tratos e administração de medicamento de uso controlado por pessoa que não era profissional de saúde, entre outras. O juiz que analisou o caso concedeu a liberdade provisória ao grupo sem pagamento de fiança. Mas impôs as seguintes medidas:

  • Obrigação de manter o endereço atualizado perante o Juízo que o processará; 
  • Comparecimento a todos os atos do processo; 
  • Proibição de ausentar-se do Distrito Federal por mais de 30 (trinta) dias, a não ser que autorizado pelo Juízo processante;  
  • Proibição de frequentar o local dos fatos (Clínica Liberte-se do Lago Oeste
  • Proibição de contato com funcionários do Instituto; 
  • Encerramento imediato das atividades do Instituto, devendo os proprietários adotar providências administrativas, à distância, para implementar tal medida, inclusive desinternação dos pacientes. 
  • Proibição de exercer atividade terapêutica semelhante em estabelecimentos similares; 
  • Monitoração eletrônica pelo prazo de 90 dias (tornozeleira eletrônica)

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postado em 18/09/2025 19:10 / atualizado em 18/09/2025 19:10
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