A pecuária no Distrito Federal vai bem além de gado leiteiro e corte. Dados extraídos das Informações Agropecuárias do DF, divulgadas pela Emater, mostram um setor diversificado, que vai de búfalos a suínos, passando por piscicultura, apicultura e até meliponicultura.
O destaque é a avicultura: são mais de 66 milhões de galinhas, responsáveis por 134,8 mil toneladas de carne e quase 50 milhões de dúzias de ovos ao ano — sendo que a maior parte, curiosamente, é de ovos férteis para incubação. No setor de suínos, as quase 240 mil cabeças geram mais de 19 mil toneladas de carne.
Há surpresas nos nichos. Ceilândia, por exemplo, domina a produção de caprinos, ovinos e codornas, enquanto o Gama desponta como maior polo de piscicultura, respondendo por um quarto do pescado produzido no DF. Já o Paranoá lidera em meliponicultura, reforçando a aposta em cadeias mais sustentáveis.
O DF abriga ainda um rebanho de quase 80 mil bovinos, que produzem mais de 33 milhões de litros de leite e 5,5 milhões de quilos de carne anualmente. E sabia que o DF tem uma considerável criação de búfalos? São 813 cabeças que contribuem com 200 mil litros de leite e
16 toneladas de carne.
Já a apicultura e a meliponicultura (produção de mel de abelhas sem ferrão) prosperam, com mais de 3.400 colmeias, que entregam anualmente 24 toneladas.
Livre da febre aftosa
O Distrito Federal foi oficialmente reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação, entregue durante a 33ª Expoabra, no Parque de Exposições da Granja do Torto, abrange o rebanho de mais de 82 mil cabeças e representa um marco histórico ao reforçar a segurança sanitária e ampliar as oportunidades de comércio internacional de produtos de origem animal.
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"Ter o Distrito Federal reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação é um marco histórico. Isso fortalece a segurança sanitária do nosso rebanho e abre oportunidades para exportação de produtos de origem animal, garantindo mais renda e mobilidade comercial para nossos produtores", disse a vice-governadora Celina Leão.
60 anos da Pestalozzi
A Associação Pestalozzi de Brasília celebra 60 anos de criação no próximo sábado. Das 17 às 21h, as portas da entidade, no Setor de Clubes Esportivos, estarão abertas para um evento solidário com tradicional festival de tortas, seguido de apresentações artísticas, feira solidária e exibição de documentário sobre a trajetória da instituição.
A renda arrecadada será destinada à manutenção e à melhoria da sede, garantindo um espaço mais acessível e seguro. Uma das metas da Pestalozzi é prestar atendimento de qualidade nas áreas de saúde, assistência social e educação ao longo da vida às pessoas adultas com deficiência múltipla, intelectual e autismo, apoiando-as para viverem com independência e autonomia.
"Em 60 anos, atendemos mais de 10 mil pessoas com um trabalho sério e objetivo visando oferecer a todos que nos procuram novos horizontes", diz o presidente da Pestalozzi, Sérgio Augusto Belmonte.
Batalha All Style
As inscrições para a Batalha All Style, ação que integra o Movimento Internacional de Dança (MID), começam na próxima sexta-feira e seguem até 25 de setembro. Serão distribuídos R$ 6,5 mil para os três primeiros colocados.
As apresentações estão previstas para 2 a 19 de outubro em diversos espaços de Brasília. Em cinco edições da Batalha All Style, o MID já reuniu mais 200 dançarinos e distribuiu mais de R$ 20 mil em premiações.
A proposta é criar um ambiente livre de experimentação, em que cada participante desafia a si mesmo e ao outro por meio da criatividade, musicalidade e variação de estilos. A Batalha do MID é um palco de dança urbana vibrante onde os participantes podem demonstrar sua própria técnica e liberdade de expressão. As inscrições podem ser feitas pelo site movimentoid.com.br.
R$ 15 mil
Valor que empresa de turismo terá que pagar a uma passageira em cadeira de rodas que teve que ser carregada para embarcar em ônibus com selo de acessibilidade, mas não dispunha dos equipamentos necessários. Durante a viagem de aproximadamente 12 horas e 35 minutos, com três paradas para alimentação e uso de banheiro, a passageira foi obrigada a ser carregada por homens para desembarcar e embarcar novamente no ônibus. A cadeira de rodas foi despachada no compartimento de bagagens, o que impediu sua locomoção autônoma. A decisão é da 13ª Vara Cível de Brasília.
