Setor privado defende a qualificação profissional de jovens

Gerente de Recursos Humanos da Rede Cascol, Evaldo de Oliveira Sousa, lamenta que muitos jovens ainda deixem de buscar formação técnica ou superior

Gerente de Recursos Humanos da Rede Cascol, Evaldo de Oliveira Sousa defendeu a qualificação profissional dos jovens como fator determinante para o desenvolvimento das empresas e o fortalecimento do mercado de trabalho.

Ele compartilhou que as experiências e os desafios da empresa na contratação dependem da formação desses jovens aprendizes. "Atualmente, temos 139 jovens aprendizes na empresa que trabalham conosco. O Senac-DF dá a parte teórica e eles colocam em prática o que aprendem lá na nossa empresa", afirmou Sousa.

Um ponto sensível abordado por Sousa é a baixa qualificação dos candidatos. Ele lamenta que muitos jovens ainda deixem de buscar formação técnica ou superior, o que compromete sua competitividade no mercado. "Quando fazemos um processo seletivo, poucos jovens chegam com bastante qualificação, infelizmente. Geralmente, só com ensino médio completo, poucos buscam um curso técnico ou uma faculdade. E com certeza ter algo do tipo é um diferencial, pois hoje a mão de obra não está muito qualificada", explicou.

Para o gerente, a qualificação profissional é mais do que uma vantagem, é uma necessidade para quem quer se destacar. "Educação profissional ou qualificação profissional é sem dúvida um grande diferencial para a nossa empresa. O jovem chegar qualificado nos ajuda muito. Esse jovem, quando ele chega qualificado, o aumento de produtividade, a melhoria da qualidade de serviço, a inovação, a adaptação, o engajamento e a motivação são quase imediatos", afirmou Sousa.

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Evaldo Sousa também ressaltou os impactos diretos da qualificação nos resultados financeiros e na reputação da empresa. "A redução de custos para a empresa é muito significativa, porque são colaboradores qualificados, realizando suas atividades com eficiência e reduzindo erros. A capacitação técnica garante padrões mais elevados de entrega de trabalho e aumenta a satisfação dos clientes e a imagem da empresa", afirmou.

"Quando a gente não tinha essa mão de obra qualificada e com treinamento, a rotatividade era muito grande, pois eles não chegavam com consciência do que é o mercado de trabalho. Agora, essa educação profissional é muito relevante na empresa", concluiu.

 

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