Saúde Mental

Advogado afirma que cliente fazia trabalho voluntário em clínica que pegou fogo

Segundo o profissional, Matheus Luiz Nunes fazia trabalhos voluntários na unidade de reabilitação em troca de comida, moradia tratamento

O advogado Klebes Rezende da Cunha representa Matheus Luiz Nunes, um dos presos na operação, realizada nesta quinta-feira (18/9) contra a Comunidade Terapêutica Liberte-se, a mesma que pegou fogo no dia 31 de agosto no Paranoá.

Segundo o advogado, seu cliente era interno da clínica e, no dia do incêndio, estava no quarto consumido pelo fogo. "Ele relatou que acordou com o cheiro da fumaça e com gritos. Ao se levantar, tropeçou no corpo de um colega que já estava sem vida no chão", afirmou.

Segundo Bruno Carvalho, delegado-chefe da 6° DP do Paranoá, quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira: dois donos, um funcionário e um monitor. Klebes afirma que seu cliente realizava um trabalho voluntário na clínica. "Não existia salário, era uma troca de favores onde ele trabalhava para continuar na clínica", acrescentou.

Matheus Luiz foi preso na clínica. Para o advogado, isso representa a fragilidade com que seu cliente foi encontrado. "Mesmo depois do incêndio, ele continuou na clínica. Ele não tem para onde ir", disse.

"Irei tomar as medidas cabíveis para demonstrar a inocência do meu cliente", finalizou Klebes.

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