Condenação

Ministério Público denuncia 50 integrantes de quadrilha por tráfico e lavagem de dinheiro

A rede criminosa agia em várias estados e utilizava transportadoras, ônibus e distribuidoras de bebidas par realizar as práticas criminosas

O Ministério público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizou a denúncia de 50 integrantes de uma organização criminosa relacionada a tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A megaoperação da quadrilha acontecia no Distrito Federal e em outros estados. A ação policial contou com investigação conjunta da 3ª Promotoria de Entorpecentes, da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), com apoio da Polícia Civil de Goiás e de Rondônia.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

A denúncia, que foi feita na última quinta-feira (18/9), tem relação com um caso que o Correio noticiou. A deflagração da Operação Irmãos, realizada em 8 de julho, cumpriu 51 mandados de prisão e 70 de busca e apreensão no DF, Rondônia, Goiânia e Ceará. Na ocasião, estoques de drogas vindo de Rondônia, foram encontrados em diversas casas em Samambaia. Essas substâncias eram transportadas até Goiânia por transportadoras, veículos particulares e passageiros de ônibus. Após isso, integrantes do DF viajavam até a capital goiana para buscavam as drogas com o objetivo de revendê-las no DF. 

O grupo possuía um esquema organizado de troca de informações para tentar antecipar ações policias que poderiam colocar em risco as atividades criminosas. Segundo a Promotoria de Entorpecentes, em todo o período da investigação, foram apreendidos mais de R$ 4 milhões em drogas. Uma dessas prisões aconteceu em janeiro deste ano, onde um integrante "mula" — responsável pelo transporte da droga — foi detido com R$ 1 milhão em cocaína dentro do carro, na BR-060.

Para fechar a trama, a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), utilizou informações de inteligência e denúncias anônimas, ratificadas por vigílias policiais, registros audiovisuais, interceptações telefônicas, telemáticas e de dados. Além disso, informações bancárias do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), dados cadastrais e diligências em campo, também foram utilizadas. O que permitiu que as ações criminosas fossem identificadas. 

Mais Lidas