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PMDF contrata artista por R$ 18,6 mil para produzir obras de "arte de trincheira"

As obras serão destinadas à Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB) e à Banda de Música da corporação, com o objetivo de "fortalecer a identidade institucional"

A corporação destacou que a iniciativa integra o Planejamento Estratégico e o Plano Diretor de Educação e Cultura -  (crédito: Bruna Teixeira/CB/DA Press)
A corporação destacou que a iniciativa integra o Planejamento Estratégico e o Plano Diretor de Educação e Cultura - (crédito: Bruna Teixeira/CB/DA Press)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) contratou, por inexigibilidade de licitação, o artista plástico Rodrigo Gonçalves Camacho para produzir duas obras no estilo “arte de trincheira”, ao custo total de R$ 18,6 mil. O artista é conhecido por criar esculturas usando cápsulas de balas em homenagem a figuras da direita brasileira, como o presidente Jair Bolsonaro.

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De acordo com o despacho publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a contratação direta foi autorizada com base na Lei Federal nº 14.133/2021, que rege as licitações públicas, sob justificativa de “singularidade do objeto e inviabilidade de competição”. As obras serão destinadas à Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB) e à Banda de Música da corporação, com o objetivo de “fortalecer a identidade institucional e valorizar o patrimônio histórico-cultural” das unidades.

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O processo está registrado e foi autorizado pelo chefe do Departamento de Logística e Finanças da PMDF, Jorge Marcos Xavier da Silva. Em nota, a PMDF informou que a contratação faz parte do Plano Interno de Orçamento 2025 e que as peças “reproduzirão tão somente os brasões da APMB e da Banda de Música, sem vínculo político ou ideológico”.

A corporação também destacou que a iniciativa integra o Planejamento Estratégico e o Plano Diretor de Educação e Cultura, reafirmando o compromisso com “a legalidade, a transparência e a valorização de sua história e tradições”.

A Ouvidoria do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) confirmou que recebeu uma manifestação sobre o caso e informou que o material foi encaminhado à Promotoria de Justiça competente para análise e adoção das medidas cabíveis.

 

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postado em 20/10/2025 18:55 / atualizado em 20/10/2025 19:00
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