Os exames laboratoriais do cantor Hungria não detectaram metanol no sangue do artista, segundo informações do Subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. Outro caso, envolvendo um homem de 47 anos internado no Hospital de Base com a suspeita de intoxicação por metanol, ainda segue em investigação.
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Em nota, a Secretaria de Saúde (SES-DF) informou que os casos continuaram em monitoramento. "Salientamos que ambos permanecem em investigação pela Vigilância Epidemiológica por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (CIEVS-DF). Não há casos confirmados até o momento", destacou.
Caso Hungria
O motivo da internação de Hungria foram sintomas como dor de cabeça, náusea, vômitos, visão turva, além de alterações metabólicas graves na quinta-feira (2/10) no Hospital DF Star. A suspeita inicial era intoxicação por metanol, substância utilizada para adulterar bebidas, principalmente destilados. Como o rapper havia ingerido vodka na noite anterior, a suspeita aumentou.
No entanto, um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do DF confirmou que a bebida consumida pelo artista no DF não estava contaminada com metanol. Os peritos identificaram que as garrafas apreendidas tinham indícios de falsificação, mas sem a substância tóxica.
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Segundo o médico que acompanha Hungria, Leandro Machado, há uma suspeita de que a intoxicação tenha ocorrido devido a uma bebida consumida por ele no domingo anterior à internação (28/9), em São Paulo. A casa de shows onde ele se apresentou foi interditada pela vigilância sanitária e o caso é investigado.
O artista teve alta no domingo (5/10), após passar por duas sessões de hemodiálise. Segundo boletim médico, ele apresentou "excelente evolução clínica" e por isso foi liberado para ir para casa. Mesmo em casa, Hungria precisará seguir cuidados clínicos e reavaliação médica ambulatorial.
