CB.Poder

"O BRB é da população do DF", afirma deputada Paula Belmonte

Durante entrevista ao programa CB.Poder, a distrital comentou sobre a operação e a fiscalização das movimentações no Banco Master e no Banco de Brasília (BRB)

"O BRB tem uma função importantíssima em Brasília, com o pagamento dos servidores e, também, de todos os programas sociais", destacou Paula Belmonte    -  (crédito:   Bruna Gaston CB/DA Press)
"O BRB tem uma função importantíssima em Brasília, com o pagamento dos servidores e, também, de todos os programas sociais", destacou Paula Belmonte - (crédito: Bruna Gaston CB/DA Press)

A prisão de Daniel Vocaro, dono do Banco Master, e do principal sócio dele,  Augusto Lima, foi o principal tema abordado pela deputada Paula Belmonte (Cidadania) durante o CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília — desta terça-feira (18/11). A deputada comentou sobre os apontamentos da operação policial que levou à prisão dos dois e, aos jornalistas Adriana Bernardes e Ronayre Nunes, destacou o pedido de CPI para investigar o Banco de Brasília (BRB).

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“O BRB tem uma função importantíssima em Brasília. Ele é um banco do Distrito Federal. Tem responsabilidade com o pagamento dos servidores e, também, de todos os programas sociais, fazendo a manutenção dos cartões (Mobilidade, Cras etc). O banco não é do governador. Ele é do Governo do Distrito Federal, da população do DF”, afirmou Paula Belmonte. 

Segundo a deputada, as movimentações do banco estão sendo acompanhadas desde 2019. “Há muitas ações que chamaram nossa atenção, como patrocínios a clube externo e alguns aportes questionáveis. É importante termos o Poder Legislativo fazendo essa  fiscalização”, explicou.

Ainda as movimentações, Paula Belmente frisou que o principal questionamento foi o aporte financeiro ao Flamengo. “Entendemos que o banco não tem uma responsabilidade de expansão nacional, mas, sim, uma responsabilidade de desenvolvimento da nossa cidade. Aqui, temos micro e médios empresários que precisam de dinheiro. Por que não fomentar os clubes de Brasília”, acrescentou.

Sobre o pedido de CPI para investigar as transações do BRB, ela explicou que o processo pode demorar. “Depois do pedido, ele passa por um critério do regimento interno. Vamos trabalhar para conquistar as assinaturas para ela entrar na fila, que são oito, e vamos atrás das 11 assinaturas necessárias para que esse pedido passe na frente de outras CPIs da Casa”, comentou. 

Paula Belmonte destacou que o BRB é uma linha direta do GDF. “O banco faz a gestão e a manutenção de toda a folha de pagamento. Temos uma massa de aposentados e servidores que têm impacto direto na economia da cidade”, finalizou.

 

Assista à íntegra da entrevista:

 

 

 

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postado em 18/11/2025 17:07
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