CB.DEBATE

"Não podemos anistiar violações", diz historiadora

Ana Flávia Magalhães destacou a importância de debater reparações históricas necessárias e lembrar das violências sofridas durante séculos pela população negra no Brasil

Ana Flávia Magalhães -  (crédito: Minervino Júnior CB/DA Press)
Ana Flávia Magalhães - (crédito: Minervino Júnior CB/DA Press)

Historiadora e professora da Universidade de Brasília (UnB), Ana Flávia Magalhães destacou a importância da reparação histórica para que a população negra ocupe o espaço merecido na sociedade e frustre o que ela chamou de “projeto de desumanização”. A docente participou, nesta quarta-feira (19/11), do CB Debate Histórias de consciência - Mulheres em Movimento no painel “Juntas e mais fortes: o poder dos coletivos negros”.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O CORREIO BRAZILIENSE NOGoogle Discover IconGoogle Discover SIGA O CB NOGoogle Discover IconGoogle Discover

“Estamos há mais de 200 anos atuando para frustrar esse projeto de desumanização. É tempo de debater a reparação, e a reparação passa por não anistiar as violações que têm sido naturalizadas e legitimadas há séculos”, ressaltou.

Ana Flávia enfatizou ainda a relevância da mulher negra na sociedade. “Mulheres negras têm papel decisivo na movimentação de suas comunidades” afirmou. “O Brasil é o país com a maior população negra fora do continente africano. Precisamos pensar a população a partir de raça e gênero, e as mulheres negras são o maior segmento”, lembrou.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

O Correio Braziliense realizou, nesta quarta-feira (19/11), o evento Histórias de consciência: mulheres em movimento, com o objetivo de ampliar a valorização do protagonismo de mulheres negras. O evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube neste link:


  • Google Discover Icon
postado em 19/11/2025 20:32 / atualizado em 19/11/2025 20:36
x