COMUNICAÇÃO

Evento na UnB discute violência digital e proteção a comunicadoras negras

O encontro marca o lançamento oficial da Cartilha REPCONE de Proteção Digital para Comunicadoras Negras na América Latina, que reúne estratégias, boas práticas e ferramentas para enfrentar ataques virtuais

A Rede Jornalistas Pretos fará um painel, dentro da programação da Marcha das Mulheres Negras 2025, dedicado à segurança informacional e à defesa da democracia. O evento, intitulado Resistir é Comunicar: Gênero, desinformação e violência digital na Marcha das Mulheres Negras 2025, será no dia 24 de novembro, de 15h às 17h30, no Auditório Pompeu de Sousa, na Faculdade de Comunicação (FAC) da Universidade de Brasília (UnB).

Além de debater os impactos da violência online sobre mulheres comunicadoras negras, indígenas e latino-americanas, o encontro marca o lançamento oficial da Cartilha REPCONE de Proteção Digital para Comunicadoras Negras na América Latina, uma publicação bilíngue (português e espanhol) que reúne estratégias, boas práticas e ferramentas para enfrentar ataques virtuais. O material deriva de um curso realizado entre setembro e novembro, que ofereceu aulas, apoio jurídico e acolhimento psicoemocional a jornalistas.

A abertura será conduzida pela professora Dione Moura, diretora da FAC-UnB, e por Marcelle Chagas, fellow do Mozilla Tech e coordenadora da REPCONE e da Rede Jornalistas Pretos.

A programação contará com duas mesas de debate. A primeira, Mulheres negras jornalistas contam histórias, discutirá o papel do jornalismo negro na cobertura de periferias, no enfrentamento ao racismo estrutural e na luta contra a injustiça informacional. Também abordará as violências política, racial e de gênero enfrentadas pelas profissionais.

Já a segunda mesa, Experiências e resistências digitais, trará reflexões sobre práticas de segurança digital, autodefesa, uso de tecnologias sociais — como a chamada Tecnologia Griô — e experiências de inovação que fortalecem a justiça racial e de gênero.

Entre as convidadas estão nomes de destaque no jornalismo e no ativismo afrofeminista internacional, como Sandra Chagas (Argentina), do Comitê Global da Marcha das Mulheres Negras; Tamika Middletown (EUA), da Women’s March; e Alejandra Petrel (Colômbia), do Instituto AfroColectiva. Do Brasil, participam jornalistas e ativistas como Mayara Nunes, Jacira Silva, Juliana Cézar Nunes, Waleska Barbosa e Nathália Purificação, entre outras lideranças.

O painel integra a agenda oficial da Marcha das Mulheres Negras 2025, marcada para o dia 25 de novembro, em Brasília. As inscrições para participar da atividade na UnB devem ser feitas on-line e funcionam como registro de entrada para as duas mesas do dia 24.

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O evento é organizado pela Rede Jornalistas Pretos, REPCONE, Mozilla Foundation e Red de Periodistas Afrolatinos, com co-organização da Vozes da Rede e da Faculdade de Comunicação da UnB.

 

Serviço:

Resistir é Comunicar: Gênero, desinformação e violência digital na Marcha das Mulheres Negras 2025

Data: Segunda-feira, 24 de novembro de 2025.

Horário: 15h às 17h30

Local: Auditório Pompeu de Sousa, térreo da Faculdade de Comunicação (FAC) da Universidade de Brasília (UnB).

Inscrições: Faça sua inscrição (entrada franca) através deste link para garantir seu registro e entrada no auditório https://ee.kobotoolbox.org/x/jLEbBmVC

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