
A família de Maria de Lourdes Freire, 25 anos, a militar assassinada no 1° Regimento de Cavalaria de Guardas (1° RGC), rechaçou a história contada em depoimento pelo suspeito do crime, Kelvin Barros, 21. À polícia, ele alegou uma discussão motivada pelo suposto relacionamento extraconjugal entre os dois.
A alegação é tida como mentirosa pela família da vítima. Ao Correio, um primo de Maria negou que ela tenha tido qualquer relacionamento com Kelvin e supôs uma possível perseguição do autor contra a militar. Pessoas do quartel próximas à Maria também relataram à reportagem que Kelvin se mascarava de “bom samaritano” e se aproveitava das recém-chegadas. Maria estava no Exército há cinco meses.
A jovem foi encontrada morta e carbonizada nas dependências do quartel, na tarde dessa sexta-feira (5/12). Por volta das 16h, os bombeiros receberam um chamado para uma ocorrência de incêndio.
Constatação
A perícia preliminar da Polícia Civil identificou de imediato um possível assassinato, uma vez que Maria apresentava um corte profundo no pescoço.
As investigações da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) constataram o assassinato. Kelvin foi preso em fuga para o Paranoá e, na delegacia, confessou. Ele deu detalhes: alegou que a vítima sacou a arma para ele. Em seguida, com a outra mão, pegou o punhal dela e a golpeou. Com um isqueiro e álcool, incendiou a Fanfarra e fugiu.
Preso, ele responderá por feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual.

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