
Faleceu na manhã desta terça-feira (22/12) Eni Teresa Motta, aos 86 anos, deixando um legado marcado pela fé, pelo cuidado com os outros e pela união familiar. Nascida em 10 de novembro de 1939, ela morreu, aos 86 anos, em decorrência de uma condição cardíaca, a qual vinha tratando nos últimos dias.
Muito católica, Eni era conhecida por ser devota de Nossa Senhora. Ela também participava ativamente de grupos religiosos e mantinha a fé como pilar em todos os momentos. Para a família, ela era o elo que mantinha todos unidos. “Ela era aquela avó que cuida de todo mundo”, resume a neta Daniela Motta.
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Mãe de oito, avó de 22 e bisavó de 18, Eni construiu sua história marcada pela força. Criou os filhos e enfrentou perdas profundas, como a morte de uma filha, há dois anos, sem jamais perder a serenidade. “Era muito difícil ligar e ela dizer que estava ruim. Sempre se doava pelo outro”, recorda a neta Débora Motta.
Em novembro, foi internada em um hospital de Taguatinga após apresentar cansaço, tonturas e acúmulo de líquido no pulmão. Durante a internação, enfrentou uma infecção e episódios de arritmia. Nos últimos dias, o quadro se agravou, mesmo após procedimentos médicos, e o coração chegou a parar algumas vezes.
Ainda assim, a fé permaneceu até o fim. “Mesmo sem ar e sem fôlego, ela pedia que Deus ajudasse. Acreditava que Ele daria providência”, conta a neta. Para a família, esse é o maior ensinamento deixado por Eni: confiar, rezar e seguir em frente.
O carinho era demonstrado em gestos simples e constantes. As ligações sempre terminavam com um “te amo”, repetido também em aniversários e encontros em família. “Ela cuidou até o fim da vida”, diz Daniela, que está grávida e foi acompanhada pela avó até o oitavo mês de gestação. O bisneto, que vai nascer em breve, se chamará Miguel, em homenagem ao anjo pelo qual Eni também rezava.
O corpo da idosa será velado nesta terça-feira (23/12), na Capela do Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga, a partir das 14h. O sepultamento será realizado às 16h.

Cidades DF
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