A argentina Mercedes Urquiza, escritora e pioneira na capital, lança o segundo livro, intitulado A nova trilha do jaguar: De Brasília, minhas memórias, continuação da saga da pioneira no Planalto Central. O livro será lançado na galeria Celso Junior, hoje.
No primeiro livro, A trilha do jaguar: na alvorada de Brasília, publicado em 2018, Mercedes compartilhou suas memórias dos primeiros mil dias da capital. A história se inicia em sua viagem de 48 dias em um jipe de Buenos Aires até o planalto central em 1957.
Em um lugar desconhecido, iniciou a trajetória na capital do zero. No segundo livro, A nova trilha do jaguar: De Brasília, minhas memórias, Mercedes apresenta relatos e narrativas que retratam momentos únicos de sua vida na nova capital. O livro é ilustrado com fotos do fotógrafo sueco Ake Borglund e foi traduzido para o inglês e espanhol, o que ampliou o alcance e impacto da obra.
Cada capítulo do livro aborda uma história diferente, que atravessa vários momentos dos períodos nacionais, como os 20 anos de governos militares, a cassação política de JK, que se preparava para um novo mandato e representaria a segunda parte da construção da nova capital a partir do ano de 1964 . "Tem vários assuntos importantes abordados neste meu segundo livro que começam depois da inauguração de Brasília, como, por exemplo, a primeira transformação das terras áridas que eram antes da construção o celeiro fantástico de produtos, frutas e verduras, tudo que hoje temos na nossa mesa sem saber do desafio que foi para os primeiros imigrantes japoneses."
O grande desafio que essas personagens enfrentaram foi equivalente a uma guerra, segundo Mercedes: "Uma guerra que, em vez de ser para a destruição, foi para construção da maior saga do século 20. Em mil dias aqui, não tínhamos nada, não havia ruas, água encanada, telefone não tinha nada mesmo, por isso, todos lutavam pela mesma causa".
Neste livro, a autora compartilha histórias sobre as visitas das autoridades mundiais e os eventos grandiosos que ocorreram aqui em Brasília. "Como correspondente do jornal La Nación, tive a oportunidade de estar presente e testemunhar de perto esses momentos históricos".
Mercedes ressalta a importância de mencionar a mudança do Itamaraty, que foi um desafio, já que poucos queriam que a instituição mudasse para Brasília. O que levou 10 anos para concluir essa alteração, já que nem os diplomatas brasileiros e nem os estrangeiros queriam deixar o Rio de Janeiro.
A nova trilha do jaguar De Brasília, minhas memórias
De Mercedes Urquiza. Lançamento hoje, a partir das 18h30, na Galeria Celso Junior (Setor de Habitações Sul, QI 17, Lago Sul.
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