Rio de Janeiro

'Ainda estou aqui': casa usada no filme está à venda por R$ 14 milhões

Para as filmagens, a residência passou por grandes mudanças: a pintura foi envelhecida, as varandas fechadas e o portão elétrico foi retirado

A casa usada nas gravações do filme Ainda estou aqui, de Walter Salles, está a venda. A residência, localizada na esquina da Avenida João Luiz Alves com a Rua Roquete Pinto, no bairro da Urca, zona sul do Rio, foi anunciada por R$ 13,9 milhões. 

Veja imagens da residência: 

Pablo Porciuncula/AFPLA / AFP -
Pablo PORCIUNCULA / AFP -
Pablo PORCIUNCULA / AFP -
Pablo PORCIUNCULA / AFP -
Pablo PORCIUNCULA / AFP -
Pablo PORCIUNCULA / AFP -
Pablo PORCIUNCULA / AFP -
Pablo PORCIUNCULA / AFP -

O corretor Marcelo Dias explicou à Agência Brasil que duas propostas estão sendo analisadas. "Hoje ela está totalmente modernizada e os proprietários estão concluindo as melhorias e totalmente diferente das filmagens", explicou. 

Segundo o profissional, a casa foi adaptada para a década de 1970. "Internamente, continua linda, e externamente mais ainda". O imóvel foi locado um ano e meio para as filmagens do longa. 

"Achei fantástico. Eu a conheci antes, durante e depois. Achei belíssima a produção, de bom gosto e originalidade. Foi muito legal. Agora virou ponto turístico. No momento é a casa mais visitada, entre aspas, do Brasil e do mundo, porque as pessoas quando vão para Hollywood, por exemplo, querem visitar a casa de famosos. Então, hoje aqui temos uma casa famosa", contou o corretor.

Donos anteriores

Entre 2019 e dezembro de 2022, a casa pertenceu à musicista Lívia Savini, de 22 anos, e sua família. Ao assistir o filme Ainda estou aqui, Lívia contou que as lembranças se misturaram trazendo novas sensações e um grande impacto.

"Eu e minha família somos fãs do Walter Salles, da Fernanda Torres e do Selton Mello. Um filme com essas pessoas já era uma coisa que a gente ficou com muita expectativa, mas o impacto da história tão importante para o Brasil, tão importante para a memória política do Brasil", relatou.

"É muito importante. Pareciam as nossas memórias retratadas na tela, porque parecia uma tradução literal. Os momentos da família ali dentro, pareciam os momentos que a gente viveu lá. O impacto foi triplicado", disse à Agência Brasil.

Para as filmagens, a residência passou por grandes mudanças. A pintura foi envelhecida, as varandas fechadas e o portão elétrico foi retirado.

Mais Lidas