MÚSICA

Sofia lança single Stronger (Mais Forte Que Eu) nesta quarta-feira (25/6)

O lançamento marca o início da jornada solo da artista após o fim da girlband Angel22

O lançamento está disponível nas plataformas digitais a partir das 21h
 -  (crédito: Divulgação )
O lançamento está disponível nas plataformas digitais a partir das 21h - (crédito: Divulgação )

Nesta quarta-feira (25/6), a cantora Sofia lança o single Stronger (Mais Forte Que Eu). A música marca o início da carreira solo da artista, após o fim da girlband Angel22, da qual fez parte desde 2019, ano de formação. O lançamento está disponível nas plataformas digitais a partir das 21h. 

A curitibana começou a carreira com um canal de Youtube, em que publicava covers acústicos e compartilhava canções autorais. Com sucesso nacional, Sofia lançou o primeiro EP Garotas não mordem, em 2017, e uma parceria com Dulce Maria. Em 2019, ao lado das amigas Alondra Martinez, Laura Buitrago, Renata Vaca e Wendii Sarmiento, a cantora estreou no grupo latino V5 no The X Factor, conhecido por formar outras bandas de sucesso como Little Mix, Fifth Harmony e One Direction. Terminaram o programa em quarto lugar e decidiram manter o projeto fora dos estúdios. 

Após seis anos, Angel 22 chegou ao fim. Agora, Sofia embarca em uma nova fase. Em entrevista ao Correio, a cantora evoca o período com a girlband e fala sobre os próximos passos.

Você fez parte da girlband latina Angel22 de 2019 até 2025. O que essa vivência te ensinou como artista e como pessoa?

Foi a realização de um sonho de infância, tanto participar do The X Factor, quanto toda a experiência como grupo, e me ensinou muito. Quando se trabalha em grupo, é fundamental aprender a escutar os outros, a ceder algumas coisas. Também foi importante entender como é trabalhar com a música fora do Brasil, por ser outra indústria, algo novo para todo artista. Hoje em dia, sou uma artista muito mais madura e sei muito mais o que eu gosto de fazer com a minha musicalidade e a minha identidade. Não mudaria nada.

 

Quais foram os maiores desafios e aprendizados de fazer parte de uma girlband criada para o mercado internacional?

Um desafio é lidar com vários públicos. São pessoas diferentes, de países diferentes, então é preciso encontrar algo em comum com todos. Assim como eu e as meninas, que somos pessoas tão distintas e de nacionalidades variadas, e tivemos que encontrar uma paixão em comum. Esse foi o maior desafio, mas que também tiveram muitas coisas positivas no caminho.

 

Como foi o processo de transição da dinâmica coletiva de um grupo para a autonomia de uma carreira solo?

Eu já tive minha carreira solo no Brasil antes, e está sendo muito diferente. Sinto que sou outra pessoa, foi um redescobrimento de quem é a Sofia. Também foi um processo onde eu tive que soltar muitas coisas para seguir um novo caminho.

O single “Stronger” será lançado nesta quarta-feira. O que essa música representa pra você?

Para mim, representa essa transição de carreira, mas também uma transição da minha vida pessoal. [A música] significa uma força que a gente tem, que muitas vezes pode ser usada contra nós ou a nosso favor, e somos nós que escolhemos como vamos usar. Em muitos momentos da minha carreira, eu tive muitas batalhas internas na minha mente, em que eu me sentia insegura, auto-sabotada, e foi um processo entender e usar isso ao meu favor, trabalhar com essas batalhas internas. Quero comunicar isso com a minha música.

Quais foram suas inspirações para compor essa nova identidade artística?

Quando eu estava fora do país, eu sentia muitas saudades do Brasil. Eu fiquei buscando maneiras de me reconectar com as minhas raízes, de me reconectar com a arte aqui do meu país e comecei a escutar muita música brasileira, muito mais do que eu escutava antes. Confesso que antes eu escutava muito mais música internacional, mas dava tanta saudade que eu escutava muito. Então, revisitei a Tropicália, Rita Lee, Marcos Valle, mas ao mesmo tempo, todas essas referências brasileiras se misturaram com as minhas referências internacionais, como a Rosália, Amy Winehouse. Esse primeiro single mistura todas as coisas que eu amo.

O que o público pode esperar dos próximos passos da sua carreira solo?

Podem esperar um álbum! Mais músicas estão por vir, que trazem essa minha nova identidade e, cada faixa desse álbum, tem um personagem diferente, eu diria. Já trouxe muito desses personagens na minha série sobre a cultura brasileira, que estou publicando nas minhas redes sociais. Gosto de representar várias Sofias que existem dentro de mim e nesse álbum vai ter isso, em cada música vai ser uma nova história e um novo lado meu.

Em relação à Sofia de 10 anos atrás, que publicou seu primeiro cover no Youtube, o que mudou e o que persiste?

Talvez o meu gosto tenha mudado. As coisas que eu gosto hoje em dia é como eu me vejo fazendo música. Sou uma mulher mais madura que entende cada vez mais o que quer. Mas, ao mesmo tempo que digo que eu sei mais o que eu quero, algo que está muito em mim e que faz parte da minha essência é a persistência no que eu amo fazer e no meu sonho. Quando eu postei meu primeiro vídeo, eu não achava que era a melhor artista, mas eu tinha aquela vontade, eu acreditava no que eu queria, no meu sonho e foi isso que me fez chegar onde eu estou. 

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

postado em 25/06/2025 12:28
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