
A obra de Rita Lee é revisitada pela cantora brasiliense Joana Duah nesta sexta-feira (4/7). O tributo começou em 2022, quando a “rainha do rock brasileiro” ainda estava viva, e segue ativo como forma de “tentar encontrar caminhos de celebração”, diz a intérprete. O show ocorre às 20h30, no Clube do Choro, e os ingressos custam R$ 34,50.
A relação de Joana Duah com Rita Lee vem da infância. Com a banda Maskavo, formada em Brasília, influências do pop apareceram no começo da carreira, mas foram deixadas de lado em empreitadas recentes no samba, choro e bossa nova. “Cantar Rita Lee é resgatar minhas raízes.” As 18 músicas selecionadas para o show, escolhidas “pelo coração” da intérprete brasiliense, revelam a ligação emocional com Rita Lee.
“Ela representa muita coisa para mim, inclusive como mulher, que se propôs a ser livre e conseguiu. Rita Lee foi romântica, roqueira, amorosa e venceu, passou bem pela vida”, declara Joana Duah. No Clube do Choro, Thiago Cunha (bateria), Haroldinho Matos e Rodrigo Bezerra (guitarras) e Marcelo Moura (baixo) completam a banda, que tem arranjos de Lincoln Olivetti. “Nesse projeto, a gente, essencialmente, se diverte”, revela Joana.
“O público também recebe com muita emoção. Cantam até solo de guitarra”, brinca. Os shows, segundo Joana, dançantes do começo ao fim, são sempre animados. “Defino as apresentações como catárticas.”
A cantora brasiliense também valoriza o espaço do Clube do Choro, que, ao longo dos 31 anos de carreira, teve grande importância em diversos projetos artísticos dela. “É um lugar democrático, que convida artistas de muitos gêneros e ajuda na formação do público da cidade”, avalia Joana Duah.
Serviço
Joana Duah celebra Rita Lee. Nesta sexta-feira (4/6), no Clube do Choro, às 20h30. Ingressos custam R$ 30 (+ taxa de R$ 4,50) e estão disponíveis no site Bilheteria Digital.
Vamos celebrar Cartola
Neste domingo (5/7), o Centro Cultural Banco do Brasil recebe mais uma edição do Projeto Cartola, com o cantor e compositor carioca Moyseis Marques. A partir das 16h, o público é convidado a revisitar e reverenciar as obras de um dos maiores mestres da música popular brasileira. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos no site do CCBB ou na bilheteria física.
Desde 1999, Moyseis Marques se destaca nas rodas de samba e casas de show, seja pelos sucessos solos ou pelos grupos emblemáticos como Casuarina, Forró na Contramão e Tempero Carioca. Com gravações ao lado de nomes como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Chico Buarque, o artista se reafirma não apenas como intérprete, mas também como compositor. “Tem muita coisa que me desafia artisticamente, eu ainda tenho uma porção de coisas grandes a conquistar. Mas acho que no início da nossa carreira as coisas estão muito ligadas à execução, técnicas, como que você consegue tocar o instrumento, realizar os acordes, os arranjos, a execução. Conforme o tempo passa, a busca é pela assinatura, o que me desafia é firmar minha assinatura no mundo da música brasileira.”, conta o cantor.
Sobre interpretar Cartola, Moyseis afirma que, para qualquer intérprete de música brasileira, a obra de Cartola disponível é um privilégio e um desafio: "Um desafio pela sua riqueza melódica, um desafio pela sua riqueza harmônica, lírica, então não deixa de ser um estudo para qualquer cantor. Apesar de ter um lirismo muito sofisticado, Cartola falava sobre coisas simples. A essência está aí, de entender essa simplicidade dessas coisas ordinárias da vida, mesmo que ele falasse com tanta poesia. Também é fundamental pra mim saber o contexto histórico social, político do Brasil no momento que ele compôs aquelas músicas, para entender o que ele tava querendo dizer com aquilo, e, aí, sim, passar isso aí para minha voz.”
Serviço
Projeto Cartola com Moyseis Marques
Neste domingo (6/7), a partir das 16h, no Centro Cultural Banco do Brasil
Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site do CCBB ou na bilheteria física.
*Estagiários sob supervisão de Severino Francisco