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Crianças com menos de 10 anos podem assistir 'Guerreiras do K-Pop'? Entenda

Animação tem feito muito sucesso entre criança que se encontram abaixo da faixa etária de classificação do filme

Guerreiras do K-pop está disponível no catálogo da Netflix -  (crédito: Divulgação/Netflix)
Guerreiras do K-pop está disponível no catálogo da Netflix - (crédito: Divulgação/Netflix)

Lançado no mês de junho pela Netflix, o filme Guerreiras do K-pop se tornou um fenômeno global, alcançando o posto de animação mais vista da história da plataforma, com mais de 210 milhões de visualizações em três meses. A trilha sonora da animação também tem feito sucesso, a música Golden já ocupa a 1ª posição do ranking global do Spotify há cerca de um mês.

A animação tornou-se um sucesso, principalmente, entre crianças e adolescentes. No entanto, a classificação etária imposta pela Netflix é para público acima dos 10 anos. Mas o que fazer se uma criança de até 9 anos pedir para assistir o filme?

Em entrevista ao Correio, a psicóloga Vanessa Mello fez alguns alertas sobre como os pais podem lidar com essa situação.

Segundo Vanessa, o ideal é que os pais ou responsáveis monitorem os conteúdos que os filhos estão consumindo. É recomendado até mesmo que assistam o filme antes, ou junto da criança. A psicóloga alerta também que conversar sobre as informações adquiridas no filme é importante para entender o tipo de coisa que ela está absorvendo.

“É importante avaliar caso por caso: Nem todas as crianças têm o mesmo nível de maturidade e entendimento. Sendo necessário o acompanhamento ativo. Se os pais julgarem que não há riscos, podem permitir a visualização junto deles, explicando partes que possam gerar dúvidas”, explica Vanessa.

Também tem chamado a atenção de internautas nas redes, casos em que as crianças querem assistir o filme repetidamente, dezenas de vezes. A psicóloga conta que esse tipo de comportamento não é incomum entre os baixinhos.

“É normal que crianças se apeguem a um filme ou desenho e queiram rever várias vezes. Isso acontece porque a repetição traz segurança emocional, e a criança já sabe o que vai acontecer, reduzindo assim a ansiedade”, destaca. Mas a profissional alerta que é importante estabelecer limites: “Não proibir, mas equilibrar.”

É importante aproveitar essa fase da criança, tentando direcionar esse interesse excessivo para outras atividades que estimulam a criatividade como: dança, canto e até mesmo desenhos, fazendo com que o jovem trabalhe a mente.

*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori

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postado em 26/08/2025 17:37
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