Crítica

Aventura embalada por caos digital: confira a crítica de Tron: Ares

Novo episódio da franquia, dirigido por Joachim Ronning, explora trama envolvendo a inteligência artificial

 
 -  (crédito: Disney)
- (crédito: Disney)

Crítica // Tron: Ares ★★★

Haverá quem perceba um ranço no estilo daquele visto em Fênix Negra, para a trajetória dos heróis X-Men (em 2019), no mais novo capítulo da franquia Tron, agora a cargo do cineasta Joachim Ronning. Mas, descontado um ou outro constrangedor diálogo no roteiro que explora o estímulo a "vidas inteligentes dentro de máquinas", como se resume a investida em personagens representantes da Inteligência Artificial, o filme evolui, partindo dos jogos, para adentrar a seara dura da tecnologia, tratando de degradação, instabilidade, servidores, violação de segurança de programas e protocolos de risco.

O legado da disputa entre corporações (Dillinger e a Encom) criadoras de tecnologia desequilibra pela disputa por um código de permanência que dê sobrevida à circulação de protótipos que concentram a habilidade de serem IA. O embate promove a volta dos anos 80 nas telas e um conjunto de imagens estimulantes, em que se ressalta o uso de vermelho, preto e branco.

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Uma espécie de oráculo comanda Master Control (Ares como é chamado o personagem de Jared Leto), materializado na Terra. Visto como 100% descartável e previsível, ele tem 29 minutos de sobrevida para cumprimento de missões. Entre um debate filosófico e outro (no qual Kevin Flynn é reavivado por Jeff Bridges), as personagens digitais coabitam uma morada com quê de Pixels (2015), em que se projetam ameaças como Athena (Jodie Turner-Smith) e muita ação se desdobra no céu, na água e nas pistas. A personagem de Greta Lee, a solitária Eve, garante algo de drama.

 

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postado em 10/10/2025 06:52
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