
Nova promessa do rap, Prince Belofá lançou o priimeiro disco, Neguinho. O álbum traz referências que vão de Racionais e Djonga a Alcione e Jovelina Pérola Negra, faz uma fusão do afrobeat com rap e neo-samba. Com o EP, Prince coloca o nome na cena musical independente do DF e ultrapassa fronteiras em trabalho carregado de autenticidade, lirismo, senso crítico e ode à espiritualidade
Natural de Sobradinho, o cantor traz, em cada faixa, um ponto de encontro entre fé, corpo e quebrada, uma afirmação da potência criativa negra que pulsa no Centro-Oeste brasileiro.
O disco conta com a participações de Marcelo Café, Nayê, Aggin, Isa Marques, Aqualtune e Layó, e propõe uma mistura de vozes e experiências que convergem para afirmar identidades, celebrar resistências e questionar estruturas. As produções levam as assinaturas de Noze, Piá The Kid, ZucaBeatz e Rubão, que imprimem ao projeto uma sonoridade plural, transitando do rap mais cru ao groove dançante trap, reggae e referências afro-diaspóricas.
Nas letras, Prince Belofá traduz com intensidade a vida. Histórias cotidianas, afetos, espiritualidade e resistência marcam as composições. O processo criativo é orgânico e espontâneo, entre ideias que surgem em movimento e versos escritos diretamente no estúdio, conforme as produções ganham corpo.
Para Prince, o nome Neguinho é uma provocação que nasce das múltiplas nuances do termo. Ele explica que a palavra muda de peso conforme quem a pronuncia: pode soar afetuosa na boca da família e dos amigos, mas adquirir tom ofensivo quando dita por pessoas brancas. “Em qualquer um dos casos isso é bom, porque abordo todos esses sentimentos no disco”.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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