Música

Carnaval de Águas Claras tem prévia com o Bloco da Toca

O pré-carnaval do Bloco da Toca vai reunir o Grupo 7 na Roda, a Banda Carnavália, DJ e uma atração surpresa no domingo (21/1)

O Bloco da Toca sai às ruas neste domingo -  (crédito:  Thiago Crulz)
O Bloco da Toca sai às ruas neste domingo - (crédito: Thiago Crulz)

O Bloco da Toca, que nasceu em 2018 por iniciativa dos moradores de Águas Claras, tem a quinta edição já confirmada para 2024. O maior evento carnavalesco de rua da região ocorrerá em 20 e 21 de janeiro e promete novidades. O produtor do Bloco da Toca, Alyson Soares, explica como será a festa: "O objetivo do bloco é criar uma cultura de eventos de rua em Águas Claras, por meio da realização da tradicional roda de samba, promovendo a valorização, a descentralização e a visibilidade da cultura local".

O bloco tem como proposta descentralizar as atividades carnavalescas do Plano Piloto, com o objetivo de democratizar a folia e valorizar os artistas locais da capital. "Além de antecipar nosso bloco (pré carnaval), este ano teremos espaço com acessibilidade, intérprete de libras, coleta e triagem in loco dos resíduos sólidos e arrecadação de alimentos não perecíveis para instituições de caridade", ressalta o produtor. "Dá para juntar diversão com responsabilidade social, sim", completa.

A line up do sábado (20/1) conta com a participação do Grupo Samba Flores, da Banda Salcedo, DJ e atração surpresa. "Para nós, do Samba Flores, termos essa visibilidade depois de 12 anos, sendo um grupo só de mulheres, é uma vitória gigantesca", comenta Greice Lira, vocalista e responsável pelo repique de mão. Ela conta que o grupo levará ao samba o charme dos outros ritmos e convida: "Estamos com expectativas altas e aguardando todos para comemorar essa abertura do carnaval, do Bloco da Toca em Águas Claras".

Já no domingo (21/1), o Bloco da Toca recebe o Grupo 7 na Roda, a Banda Carnavália, DJ e uma atração surpresa. "Participar desse bloco mostra que nossa música tem ganhado espaço em Brasília", conta Breno Alves, voz e pandeiro, que há 17 anos leva, com o grupo, música à capital e proximidades. "O grupo sempre buscou integrar suas raízes com o contemporâneo e as pontes que foram feitas nessa trajetória nos colocaram nessa posição de estar reverenciando o samba até hoje, com muito respeito", completa Kadu Nascimento, também vocalista da banda.

"A surpresa do domingo vai pôr todo mundo para sambar, vamos ter a presença da bateria de uma escola de samba", complementa Alyson Soares.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

 

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postado em 19/01/2024 06:21
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