
A turnê de despedida do Planet Hemp chega à capital neste fim de semana. Com mais de 30 anos de carreira e deixando uma marca única na música brasileira, a banda estará na Arena Mané Garrincha com a turnê A última ponta. A formação do grupo conta com Marcelo D2 (voz), BNegão (voz), Formigão (baixo), Pedro Garcia (bateria), Nobru (guitarra) e Daniel Ganjaman (guitarra e baixo).
Em 1997, Marcelo D2 e os demais integrantes foram presos após um show na capital por apologia a drogas. Em entrevista ao Correio no ano passado, o vocalista BNegão comentou que não estava presente, então não carrega memórias ruins de Brasília. "Só fico com as boas recordações de Brasília, muita gente querida na cidade. Eu sempre curti Brasília por toda a questão cultural e no geral. Sempre fico muito feliz de pintar por aí", destacou.
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Planet Hemp tem um papel político no país, sempre levantando pautas sobre descriminalização da maconha. BNegão acredita que o assunto deve se manter em pauta. "Esse foi um assunto que escolhemos lá atrás, sem perspectiva de nada e, hoje em dia, a parada andou loucamente em várias frentes. Porém, ainda é pouco. A gente só vai considerar que andou quando começarem a soltar as pessoas que estão presas por menos que a quantidade estabelecida no decreto. Ainda há muita luta pela frente", comentou.
Para BNegão, Planet Hemp é uma banda que aborda a realidade. "Queremos falar das coisas que acontecem, do que estamos vendo no país, na cidade e na rua. A base e a estrutura são essas, são nossas raízes. A gente veio do rap nacional e do punk nacional, músicas que apontam as situações. Lógico que a gente quer que as coisas melhorem, isso também está na nossa música. Mas o principal é falar sobre o que precisa ser falado no Brasil. Aí, tem assunto até a eternidade", finalizou.:

Diversão e Arte
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