Artes cênicas

Cine Horto Galpão leva meio ambiente ao palco em peça para jovens

Centro Cultural Galpão Cine Horto traz para a Caixa dois espetáculos infantis nos quais discute a importância de preservar a natureza

O Centro Cultural Galpão Cine Horto, um braço do Grupo Galpão dedicado à formação e à memória, traz à Caixa Cultural o projeto Conexão Galpão, com dois espetáculos infantis e uma oficina de atores neste fim de semana. Hoje, o público poderá conferir Manga, mangueira, meu pé de brincadeira. No sábado (15/11) e no domingo (16/11), é a vez de A menina cientista e o mistério do urro. A oficina, realizada com Chico Pelúcio, diretor do Centro Cultural Galpão Cine Horto, está marcada para a tarde desta sexta.

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Os dois espetáculos foram escritos por dramaturgos do projeto e trazem para o palco questões relacionadas ao meio ambiente, um compromisso que Chico Pelúcio incorporou como necessário e urgente. "A gente acredita que esse mundo só vai ser transformado, melhorado, a partir da consciência do cidadão e a criança é talvez o principal foco para que essas mudanças aconteçam. A sustentabilidade do mundo depende de nós, seres humanos, então, a gente trata desses temas por considerar a criança o principal ponto de mudança", avisa Pelúcio.

Inspirado no livro A árvore generosa, de Shel Silverstein, Manga, mangueira, meu pé de brincadeira conta uma história na qual a preservação da natureza é o ponto chave. Três personagens — um menino urbano, uma menina e um macaco, sendo os dois últimos habitantes da floresta — articulam uma narrativa desenvolvida em torno de diferentes visões sobre a natureza. "Esses espetáculos têm um caráter educacional, embora sejam espetáculos de teatro, têm conteúdos educativos", avisa Pelúcio. 

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A menina cientista e o mistério do urro tem um contexto mais dramático. A protagonista precisa descobrir a origem de um grito assustador ouvido por todos, mas nunca identificado. Durante as investigações, ela descobre que o barulho é, na verdade, um grito do planeta Terra. "O espetáculo se desenvolve nessa pesquisa para descobrir o que está acontecendo. Ela descobre que é um pedido de socorro da Terra", conta o diretor. 

O Grupo Galpão, companhia de teatro de Belo Horizonte (MG), existe há 43 anos e tem como farol a pesquisa de linguagem com a qual acabou por desenhar uma marca e uma identidade hoje conhecidas e celebradas no Brasil inteiro. Há 27 anos, o grupo decidiu criar o  Centro Cultural Galpão Cine Horto para desenvolver projetos na área de formação, fomento, memória, trabalho com idosos e crianças. "Um desses projetos se chama Conexão Galpão: o centro cultural monta espetáculos infantis para atender, principalmente, às escolas. E são esses dois espetáculos infantis que a gente está levando para a Caixa", explica Pelúcio, que também é diretor e ator do Grupo Galpão.

Serviço

Manga, mangueira, meu pé de brincadeira

Hoje, às 10h e às 18h30, na Caixa Cultural (SBS Q. 4 Lotes ¾). Classificação indicativa livre

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)


Vendas: a partir de 8/11 (sábado), às 9h, na bilheteria do teatro, e às 13h, no site Bilheteria Cultural.

A menina cientista e o mistério do urro

Amanhã, às 16h, e domingo, às 11h e às 16h.

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Classificação indicativa livre

 


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