Setor automotivo

Produção de veículos caiu 8% em setembro, aponta Anfavea

Apesar do recuo, o mês de setembro apresentou a melhor média diária do ano, em relação ao total de unidades vendidas

Foram produzidas 208,9 mil unidades no mês de setembro, ante 277 mil em agosto. -  (crédito: AFP/Martin Bureau)
Foram produzidas 208,9 mil unidades no mês de setembro, ante 277 mil em agosto. - (crédito: AFP/Martin Bureau)
postado em 06/10/2023 12:09 / atualizado em 06/10/2023 12:11

A produção de veículos automotores recuou 8% em setembro em comparação ao mês anterior. Segundo o balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta sexta-feira (6/10), foram produzidas 208,9 mil unidades no mês, ante 277 mil em agosto. O resultado representa uma queda de 0,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Apesar do recuo, o mês de setembro apresentou a melhor média diária do ano, no que concerne ao total de unidades vendidas. A média foi de 9,9 mil unidades, o que marca um período de estabilidade, na avaliação da entidade.

As exportações de veículos montados em setembro caíram 3,9% na base anual, para 27,4 mil unidades. Nos nove primeiros meses do ano, as vendas para o exterior apresentaram queda de 11,2%. Em contrapartida, a Anfavea indica que os licenciamentos de veículos importados acumulam alta de 23,7% em 2023. A alta é puxada principalmente por veículos híbridos e elétricos.

Desafio

A associação elevou ainda sua expectativa para as vendas no mercado interno em 2023, mas quase zerou a previsão para o desempenho da produção. A estimativa é de alta de 6% nas vendas de veículos novos este ano, a 2,23 milhões de unidades, ante expectativa de janeiro de crescimento de 3%. Já a estimativa para a produção caiu de alta de 2,2% para oscilação positiva de 0,1%, a 2,37 milhões de veículos.

Em coletiva de imprensa, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima, elogiou a iniciativa do governo para dar impulso à renovação de frotas, mas apontou que a produção ainda deve terminar o ano praticamente estagnada. “A exportação continua sendo o maior desafio. É uma situação que preocupa o setor automotivo”, afirmou.

 

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