Oriente Médio

Inflação não deve ter aumento fora de controle com guerra, diz secretário da Fazenda

Dario Durigan destacou que o governo está acompanhando os desdobramentos econômicos provocados pela escalada dos conflitos no Oriente Médio e afirmou que medidas de mitigação como a política de preços da Petrobras são bem-vindas

Dario Durigan:
Dario Durigan: "A gente tem mostrado bastante resiliência no Brasil e a tendência aqui é que a gente não tenha um aumento de inflação fora de controle" - (crédito: Washington Costa/MF)

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (23/6) que o governo está acompanhando os desdobramentos econômicos provocados pela escalada dos conflitos no Oriente Médio

Ele destacou que a volatilidade global tende a impactar o preço dos alimentos e o custo logístico das cadeias, mas avaliou que a inflação brasileira não deve ter um aumento fora de controle devido ao cenário externo. 

“Eu acho que mesmo com tudo isso, a gente tem mostrado bastante resiliência no Brasil e a tendência aqui é que a gente não tenha um aumento de inflação fora de controle", disse em entrevista à Rádio CBN

A alta dos preços do petróleo deve pressionar os custos dos combustíveis no mercado interno. Diante desse cenário, o secretário afirmou que medidas de mitigação como a política de preços da Petrobras são bem-vindas. 

“O preço do petróleo tende a subir, apesar de a gente já ter visto nos últimos dias, nas últimas semanas, alguma compra de petróleo que pode amortecer a subida do petróleo nesta semana. Mas nós vamos acompanhar de perto. Acho que algumas mitigações, como a política de preços da Petrobras, são bem-vindas neste momento”, afirmou. 

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Durigan apontou, ainda, que será importante acompanhar o impacto das tensões geopolíticas na corrida pelo dólar e a desvalorização de moedas emergentes. “Há um movimento que busca a segurança no mercado, então moedas de países em desenvolvimento, como a nossa, mesmo ativos variáveis, como ativos de Bolsa, podem acabar sendo rejeitados ou vendidos nesse momento em benefício de moedas fortes como o dólar”, destacou. 

postado em 23/06/2025 11:18 / atualizado em 23/06/2025 11:22
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