
Uma possível Comissão parlamentar de inquérito (CPMI) pode atrasar o ressarcimento do pagamento das fraudes do INSS, diz o chefe da pasta, Wolney Queiroz, em entrevista ao programa CB.Poder, uma parceria entre o Correio e a TV Brasília, com os jornalistas Carlos Alexandre de Souza e Denise Rothenburg, desta quinta-feira (26/6). O ministro se posicionou contra a CPMI “do roubo dos aposentados”.
Diante das investigações adiantadas da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF), Wolney Queiroz se preocupa que uma CPMI, neste momento, possa atrasar o ressarcimento ao governo devido ao vazamento de dados seletivos, o que pode criar uma guerra de narrativas.
“Eu tenho medo que ela (CPMI) atrapalhe o trabalho de ressarcimento, porque a gente não sabe o rumo que a CPMI vai tomar, ela pode ir para um caminho que monopolize o tempo do governo”, argumenta.
Diante a uma guerra de narrativas entre governo e oposição, Queiroz enxerga oportunidade do governo esclarecer os fatos e restaurar a comunicação com a sociedade. “Esse crédito tem que de certa forma vir para o governo, porque foi ele que investigou, foi ele que estancou os descontos, foi ele que foi atrás do patrimônio das associações fraudulentas. Já temos R$ 2,9 bilhões bloqueados e é ele que vai ressarcir o dinheiro pros aposentados e somos nós agora do ministério que vamos garantir que isso nunca mais aconteça”, enfatiza.
*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes
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