
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, comentou, nesta sexta-feira (5/12), sobre o resultado do PIB no terceiro trimestre de 2025, que subiu 0,1%, abaixo do esperado pelo mercado. Ele classificou o avanço menor como efeito dos juros elevados no país, mas reforçou que acredita em uma queda da Taxa Selic no próximo ano.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
“O PIB teve um crescimento pequeno no último trimestre em razão dos juros, mas acreditamos que no ano que vem os juros caiam. Nós estamos com a inflação abaixo do teto da meta, e os juros devem cair. E com os juros caindo, a economia cresce mais forte. O PIB cresceu 0,1%, mas a indústria cresceu 0,8%. Ela cresceu bem acima do PIB”, enfatizou o vice, após participar de um almoço promovido pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), em São Paulo.
- Leia também: Mercado passa a prever inflação dentro da meta
- Leia também: Falta de previsão nos indicadores reforça conservadorismo, diz Galípolo
Nesta semana, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, preferiu não adiantar uma tendência sobre quando deve ocorrer uma queda nos juros. Segundo ele, as expectativas de inflação ainda estão desacordadas da meta, de 3%. Apesar disso, Alckmin acredita que já há um controle inflacionário e apontou os motivos pelo qual acredita em um relaxamento da política monetária em 2026.
“Você tem duas razões para acreditar que nós vamos ter inflação ainda mais baixa: primeiro, o alimento. Nós tivemos uma safra recorde. O clima ajudou. Então, o preço de alimento caiu mais do que a inflação. E outro, o dólar. O dólar, que estava em R$ 5,60 veio para R$ 5,30. Então, caindo a inflação, a tendência é caírem os juros. E a economia cresce mais”, acrescentou o vice.

Economia
Economia
Economia
Economia