
O deputado Zé Silva (Solidariedade-MG) afirmou, nesta quarta-feira (10/12), que o debate sobre o futuro do país passa pela revisão do papel do Estado, pelas mudanças no cenário das relações comerciais e pela preservação da democracia. “Não é o Estado gigantesco, nem o Estado mínimo e ausente. É um Estado que precisa provocar o desenvolvimento”, afirmou o parlamentar, durante o debate Desafios 2026: democracia, desenvolvimento e justiça social no Brasil contemporâneo, realizado pelo Correio Braziliense.
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Segundo o deputado, os efeitos das mudanças climáticas alteraram todos os pilares da ciência, da inovação e das relações entre as nações. “O consumidor, a cada dia que passa, não precisa apenas de preço, prazo e produto na prateleira, ele exige também sustentabilidade. O produto não pode ser produzido com trabalho escravo ou de qualquer forma que precarize a vida das pessoas. A tecnologia precisa vir para facilitar a vida do trabalhador”, disse.
Ao relembrar sua atuação como presidente da comissão que investigou a tragédia de Brumadinho, Zé Silva afirmou que crises ambientais aceleraram a discussão sobre boas práticas. “A natureza reage de forma mais forte e inesperada quando é enfrentada”, contou.
O deputado afirmou ainda que o futuro da economia tende a ser “verde e digital” e citou projetos em tramitação relacionados à taxonomia sustentável, rastreabilidade do ouro e à política nacional de minerais críticos e estratégicos. Segundo ele, esses instrumentos são fundamentais para assegurar competitividade e permitir uma transição energética capaz de gerar inclusão e apoiar políticas de enfrentamento à fome.
*Estagiário sob a supervisão de Aline Gouveia
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