
Quase um mês após a liquidação do Banco Master, o prédio que abrigava integralmente a instituição financeira ainda registra circulação de pessoas, o que indica que parte das atividades segue em andamento, apesar do encerramento formal das operações.
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A movimentação chamou a atenção do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região, que afirma que mais de 200 trabalhadores continuam formalmente empregados pelo banco, mesmo após o processo de liquidação.
Segundo a entidade, a ausência de informações claras sobre a situação desses funcionários motivou a realização de um novo protesto em frente ao edifício na semana passada. O ato teve como objetivo pressionar a administração do banco a prestar esclarecimentos sobre vínculos empregatícios, pagamentos de direitos trabalhistas e o cronograma de desligamentos. Durante a manifestação, foram instaladas grades na entrada do prédio como medida de contenção.
O sindicato sustenta que a estimativa do número de trabalhadores ainda contratados se baseia em denúncias encaminhadas por ex-funcionários, que relatam a manutenção de equipes reduzidas e a falta de comunicação oficial sobre demissões. De acordo com os relatos, muitos empregados seguem sem informações sobre rescisões, indenizações ou a continuidade dos contratos.
Na semana passada, a entidade sindical informou ainda ter recebido novas denúncias sobre uma rodada adicional de desligamentos, que teria afetado cerca de 170 trabalhadores. Até o momento, porém, o departamento de recursos humanos do Banco Master não confirmou os números nem apresentou dados consolidados ao sindicato, que cobra acesso às informações para acompanhar a situação e orientar os trabalhadores envolvidos.

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