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Brasil vence China e vai à semi na Liga das Nações Masculina de Vôlei

Seleção de Bernardinho tem pane no primeiro set, é surpreendida pela anfitriã da fase final do torneio, mas vira jogo, despacha a China e aguarda pela Polônia ou Japão na próxima fase da competição

Fernando
Fernando "Cachopa" comemora ponto do Brasil na manhã desta quarta-feira na vitória do Brasil contra a China pelas quartas de final da Liga das Nações Masculina de Vôlei - (crédito: Divulgação/VNL)

O Brasil está nas semifinais da Liga das Nações de Vôlei Masculino. Depois de tomar susto em um primeiro set de pane geral diante da anfitriã China, a Seleção liderada pelo técnico Bernardinho reagiu a partir da segunda parcial, assumiu o comando da partida, controlou a empolgação da torcida da casa, espantou a zebra e administrou a vitória por 3 sets a 1 no Ginásio Beilun, em Nigbo. As parciais foram de 29/31, 25/19, 25/16 e 25/21. Alan foi o maior pontuador do duelo com 26 pontos em 1h58 de jogo.

No outro duelo dessa quarta, a Itália eliminou Cuba por 3 sets a 1. O adversário do Brasil será conhecido no duelo entre Polônia e Japão nesta quinta-feira, às 8h (de Brasília). O sobrevivente entre a atual campeã França e a Eslovênia, às 4h, enfrentará a Itália na outra semifinal por vaga na decisão. A Seleção encerrou uma escrita ao eliminar a China. O país havia sido eliminado nas quartas de final nas últimas três edições da Liga das Nações de Vôlei Masculino. Portanto, volta a figurar entre os quatro melhores em 2025. 

O primeiro set do Brasil teve início mágico e final trágico. A Seleção abriu 5 x 1 e indicava facilidade. No entanto, a China reagiu embalada por uma torcida eufórica, e virou o confronto para 16 x 14. A atmosfera e os erros do time verde-amarelo pesaram. Depois de uma trocação de pontos, a China surpreendeu e encerrou o set em 37 minutos por 31 x 29.

A Seleção deu o troco com autoridade no segundo set e empatou a partida ao se impor por 25 x 19. Os erros de contra-ataque foram compensados pela imponência do bloqueio. Uma sequência de nove pontos estabilizou o Brasil até a conclusão com ponto de Lukas Bergmann.

"Criou-se uma expectativa em função dos resultados na primeira fase. Nosso time começou muito tenso, principalmente os nossos ponteiros. Expectativa alta. Se perde, não era nada daquilo. Se vence, ah, ganhou da China" Bernardinho, técnico do Brasil, ao SporTV

O Brasil passeou na quadra no terceiro set. Bastaram 25 minutos para a virada. Um ponto de ataque de Darlan decretou a parcial de 25/16. Houve muita reclamação da China, inclusive com desafios reivindicando a revisão de pontos, mas o placar exibiu o tamanho da diferença técnica. Iluminado, Alan fez a diferença e encerrou o período com 19 bolas colocadas no chão.

"A equipe ainda é jovem. Entramos um pouco nervosos. A vitóira é que importa, mas precisamos jogar muito mais na semifinal e na final. Se jogarmos como hoje, a gente perde
" Alan, maior pontuador da partida com 25, ao SporTV

A China voltou a mostrar resistência no quarto set. Os donos da casa lideraram o placar no início e obrigaram o Brasil a correr atrás. Alan fazia a diferença no lado verde-amarelo, reduziu a distância, empatou o set e o set passou a ser disputado ponto a ponto. Os torcedores voltaram a se empolgar e os decibéis da esperança foram aumentando na arena. A histeria voltou a ser controlada pela Seleção. Um ponto de bloqueio anotado por Flávio acionou a tecla "mute" no último ponto do set vencido por 25/21 e silenciou os chineses com o triunfo por 3 sets a 1.

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MP
postado em 30/07/2025 10:12 / atualizado em 30/07/2025 10:26
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