
Renato Paiva, quando estava Botafogo, sentenciou um plural de frases marcantes em sua curta passagem pelo Glorioso. Em uma delas, parece que foi cirúrgico. Afinal, segundo o português, o time alvinegro apresentava “duas caras”. O tempo, por ora, lhe dá razão. Com Davide Ancelotti no comando, o Mais Tradicional ainda não conseguiu mudar esta particularidade. Porém, a equipe trocou a face da moeda, algo que pode ser um bom presságio para o duelo contra a LDU (ECU), nesta quinta-feira (21), em Quito, na volta das oitavas de final da Copa Libertadores.
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Paiva deixou o Botafogo com 92,5% de aproveitamento como mandante. Em nove partidas, ganhou oito, um retrospecto, de fato, assombroso. Em contrapartida, o treinador precisou de sete partidas para vencer a primeira como visitante e marcar, aliás, o primeiro gol. E ainda penou para derrotar o Carabobo (VEN) por 2 a 1, com Cuiabano salvando o resultado nos acréscimos e evitando um vexame de proporções bíblicas. Seus números fora: duas vitórias, dois empates e seis derrotas – somente 26,6% dos pontos conquistados.
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Que seja, então, assim em Quito, Botafogo
O jogo mudou completamente com a chegada de Davide Ancelotti. O técnico italiano, por exemplo, ainda não venceu, no Estádio Nilton Santos, em jogos pelo Campeonato Brasileiro. Dois empates e duas derrotas em sequência, com a equipe anotando somente um gol. Fora de casa, contudo, o Botafogo é arrasador: em quatro embates, cravou um aproveitamento de 100%, com nove bolas na rede e nenhuma contra. No Equador, 2.800 metros acima do nível do mar, ele terá o grande teste para o sistema defensivo. Agora, sem Pantaleão e Cuiabano. Mas com o retorno de David Ricardo.
“Por enquanto, tenho que adaptar. Contra o Palmeiras (no domingo), eles (os defensores) jogaram muito bem. Barboza atuou em condições que eram muito difíceis para ele e jogou até onde pôde. Depois, é inventar. Este momento de muitas baixas vai passar”, sinalizou o treinador italiano.
Ancelottinho, a propósito, tem a seu favor os dois triunfos, no Colosso do Subúrbio, nas Copas. Mas ele nunca admitiu a prioridade de um torneio sobre o outro. Ainda que, no último fim de semana, não tenha ido com força máxima no Brasileirão, torneio pelo qual o Glorioso vai se distanciando cada vez mais da liderança.
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