
O Brasil é uma fábrica de medalhas no Campeonato Mundial de Taekwondo. Depois dos ouros de Maria Clara Pacheco na categoria até 57kg e de Henrique Marques até 80kg, o país amanheceu com a conquista da prata de Milena Titoneli em Wuxi, na China.
Antes do início da série de lutas na Ásia, Titoneli mostrou confiança em um bom resultado. “Estou com uma expectativa muito alta. É o meu quinto Mundial e vou disputar a terceira medalha. Nunca estive tão preparada fisicamente e mentalmente. Tenho certeza de que vamos fazer um excelente Mundial e escrever o nosso nome na história”, vislumbrou.
A lutadora paulista de 27 anos enfrentou a húngara Luana Marton na final e perdeu por 2 a 0, com parciais de 8 x 1 e 2 x 1. Milena Titoneli participa do Mundial pela quinta vez e consegue o melhor desempenho pessoal. Antes, ela havia sido bronze em Manchester (2019) e em Guadalajara (2022). O êxito da atleta brinda o Brasil com a melhor campanha na história da competição na avaliação da Confederação Brasileira de Taekwondo.
"Fiz uma preparação muito intensa durante anos, é uma preparação que nunca acaba e ainda não acabou porque o meu objetivo final não para por aqui. A minha família é a maior apoiadora. Amo muito vocês e dedico a medalha ao meu sobrinho César, que está fazendo dois anos" Milena Titoneli, medalha de prata no Mundial de Taekwondo 2025
Presente nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, disputados em 2021 devido à pandemia, Titoneli disputou a medalha de bronze, mas foi derrotada pela marfinense Ruth Ggabi. Não foi a Paris-2024 depois de ser eliminada por Caroline Santos na seletiva. Nascida em São Caetano do Sul (SP), ela voltou ao elenco da Seleção Brasileira neste ano.
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“A gente não conta por quantidade, é pelo valor da medalha. Ontem (segunda-feira) já tínhamos nossa melhor campanha (com os dois ouros de Henrique e Maria Clara). E antes de Wuxi, nossa melhor participação foi em Madri (2005), com um ouro e uma prata (de Natália Falavigna e Márcio Wenceslau, respectivamente). A que teve mais medalhas foi em Manchester, com cinco pódios, mas nenhum ouro. Essa, de longe, é nossa melhor campanha da história”, explica o diretor técnico da CBTKD, Henrique Precioso.
Antes da final, Milena Toneli eliminou a mexicana Leslie Soltero por 2 a 0 (8 x 5 e 6 x 2); pela russa Viktoriia Zheleznova, com um 2 a 1 (2 x 1, 2 x 8 e 3 x 3); pela egípcia Aya Shehata, por 2 a 0 (2 x 1 e 9 x 8) e pela nigeriana Elizabeth Anyanacho com um 2 a 1 (6 x 1, 1 x 8 e 3 x 2).

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