BRASILEIRÃO

Fluminense e Mirassol apostam nas canhotas de Renê e Reinaldo

Laterais ostentam feito raro no futebol brasileiro: gol de falta. Letais pela esquerda, eles são armas no duelo desta quinta-feira (6/11), às 19h30, no Maracanã

Há quem diga que não existem mais gols de falta como antigamente. Há um pouco de verdade nisso. Na primeira década deste século, a média de redes balançadas provenientes da bola parada era de 40 por edição do Campeonato Brasileiro. Neste ano, foram apenas 11 por sete jogadores diferentes. Dois destes saíram dos pés de laterais-esquerdos: Renê, do Fluminense, e Reinaldo, do Mirassol, adversários, nesta quinta-feira (6/11), às 19h30, pela 32ª rodada, no Maracanã, com transmissão da Record e da CazéTV (YouTube).

Após passagens por São Paulo e Grêmio, Reinaldo se reencontrou no Mirassol e teve a oportunidade de "se vingar" de ambos. Diante dos são-paulinos, castigou no primeiro e segundo turno, com dois gols de pênalti. Contra os gaúchos, foram duas bolas na rede na mesma partida, também: o primeiro em penalidade máxima, e o segundo em uma pintura de falta ao encobrir a barreira para comemorar o 4 x 1.

Renê também vinha de temporadas conturbadas antes de desembarcar nas Laranjeiras. Nesta Série A, anotou dois golaços. O primeiro, diante do Corinthians, ainda em abril, em um petardo de fora da área, que terminou na gaveta. Com o tempo, foi adquirindo confiança para se tornar o dono das bolas paradas no Flu e correspondeu às expectativas depositadas ao anotar o gol da vitória diante do Ceará, no Maracanã, em chute feliz, mesmo sem muito ângulo para o arremate direto.

O embate entre cariocas e paulistas representa muito. Como mandante no Maracanã, Zubeldía quer manter os 100% de aproveitamento para alavancar o Flu na disputa pela Libertadores via Brasileirão. Por falar no maior torneio Sul-Americano de clubes, o Mirassol quer se garantir de vez para coroar uma temporada mágica logo no primeiro ano na elite nacional. Uma vitória fora de casa diante do Tricolor praticamente firma o Leão Caipira pela primeira vez em uma competição intercontinental.

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

 


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