
Disputado na raça e com muita emoção, a Seleção Brasileira conquistou, na tarde desta segunda-feira (1/12), a terceira vitória no Mundial de Handebol Feminino. Por 31 x 27, as brasileiras conseguiram virar o jogo no segundo tempo do confronto e, além de carimbarem o acesso para a próxima fase, assume a liderança do Grupo G, posição importante para a classificação para às quartas de final da competição.
Após o triunfo nas duas primeiras rodadas, a Seleção Brasileira já havia garantido a classificação para a segunda fase. Porém, a vitória neste confronto foi importante para a briga pela liderança com a Suécia, o resultado impacta mais para frente, para a equipe chegar às quartas de final. Agora, o Brasil soma seis pontos e está na primeira colocação, em que as três melhores avançam para etapa seguinte.
O coletivo das Leoas foi o grande destaque da disputa. O Brasil soube colocar a cabeça no lugar e, com os ajustes do treinador Cristiano Rocha, anulou a equipe da Suécia para carimbar o passaporte para o mata-mata da competição. Entretanto, a partida de hoje teve um nome: Mariane Cristine, a jogadora incomodou o ataque sueco e levou para casa o prêmio de melhor jogadora do duelo. Agora, Brasil volta à quadra na próxima quarta-feira, contra a Angola. O horário será divulgado pela Federação de Handebol posteriormente.
O jogo
O esquadrão verde-amarelo começou sendo pressionado pelas adversárias em quadra. A goleira Gabi Moreschi segurou o 0 x 0 no placar nos minutos iniciais, mas o ataque sueco estava superior no jogo. O Brasil marcou o primeiro com Jéssica, mas ainda estava em desvantagem no confronto. A Seleção apresentava claros problemas com a marcação, a Suécia ia dominando o jogo. Aos 15 minutos, o Brasil aparentou ter se encontrado na defesa e, de novo, Jéssica deixou a vantagem das adversárias por apenas um ponto. A goleira Johanna Bundsen virou um verdadeiro paredão, quase nenhuma bola brasileira atravessava a meta. O final pegou fogo, mas a virada ficou para o segundo tempo.
A atuação na etapa final foi diferente. O Brasil cresceu no jogo e, pela primeira vez, conseguiu a virada e se manteve à frente no marcador (18 x 17). O confronto estava acirrado, as duas equipes queriam e precisavam da vitória. Mas, era a vez das brasileiras dominarem a disputa. A carioca Mari foi um dos terrores da defesa sueca no jogo. Mesmo vendo a superioridade brasileira, as europeias também propuseram jogo, esquentando ainda mais o clima em quadra. Os minutos finais foram decididos no detalhe, a emoção e o nervosismo refletiam no banco brasileiro. Bruna de Paula foi o nome dos minutos fnais
*Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

Esportes
Esportes
Esportes
Esportes
Esportes
Esportes