
Durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que o novo Concurso Público Nacional Unificado (CNU), que tem o lançamento previsto para as próximas semanas, não atrapalha a convocação dos aprovados do CNU vigente. Na última terça-feira (4/2), foram publicadas as listas de aprovados para 6.640 vagas para 21 órgãos e entidades federais.
Esther explicou que o novo concurso terá vagas para carreiras diferentes das ofertadas no certame vigente. "Nesse novo CPNU, este ano, se tudo der certo, não serão para as mesmas carreiras que estavam neste atual. Só quando terminar a validade deste concurso que a gente pode fazer novos concursos para vagas, ou caso a gente esgote todo o cadastro de reserva de uma determinada carreira. Não temos previsão de fazer isso no curtíssimo prazo”.
De acordo com a previsão da chefe do MGI, o edital de abertura ocorrerá já no próximo mês e as provas serão mantidas em agosto. "A gente espera, talvez, até o finalzinho do primeiro trimestre o edital. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível, por conta do prazo do edital”, afirmou Esther.
Ainda sobre o cronograma do novo concurso, a ministra relatou que ele "está um pouco atrasado em relação ao que a gente gostaria, diante da não aprovação da LOA".
Durante o programa, Dweck também revelou duas carreiras que serão comtempladas na segunda edição do Enem dos Concursos. Uma delas é voltada para a área de defesa, justiça e segurança. Já a segunda carreira está ligada aos temas de desenvolvimento regional, agrário e econômico.
"Acho que essas duas carreiras irão atrair muita gente, por ser carreiras novas e que tem um nível salárial intermediário no ponto de vista do governo federal, mas é bastante atrativo. Então a gente imagina que terá uma grande demanda para essas carreiras", pontua a chefe do MGI. Ambas são de nível superior e a faixa salarial entre entrada e saída varia de R$ 9 mil a R$ 22 mil, segundo a ministra.