A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou nesta sexta-feira (19/9) que o governo federal irá autorizar "nos próximos dias" a nomeação de aprovados excedentes no concurso público do Banco Central. "Essa foi uma pactuação que eu fiz já com o presidente (do Banco Central) Galípo para que a gente possa chamar", afirmou a ministra em entrevista à GloboNews.
O certame oferta 100 vagas para a carreira de analista, nas especialidades de economia e finanças e tecnologia da informação. Os cargos têm remuneração inicial de R$ 20.924,80, para 40 horas de trabalho semanais.
Todavia, conforme explicou a titular do Ministério da Gestão e previsto no decreto nº 9.739/2019, que determina o limite de aprovados no concurso, o governo pode nomear mais 200 excedentes, totalizando 300 candidatos, sendo 150 vagas para cada carreira.
Esther ainda afirmou que Banco Central já fez o pedido para um novo concurso, que poderá ser autorizado após o término da chamada dos excedentes do concurso em andamento. "Eu não posso autorizar um concurso enquanto outro está em aberto, por isso que não foi autorizado um novo certame", explicou a ministra.
Mais de 20 mil contratações até o final do governo Lula
Em entrevista ao Correio, Esther revelou que o governo federal contratará, até o fim do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mais de 20 mil servidores.
Conforme o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2026, a pasta está autorizada a contratar 11.382 novos servidores de concursos em andamento e novos que serão abertos. E, por ser ano eleitoral, a posse só poderá ocorrer até o fim do primeiro semestre.
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