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CNU 2025: portões se fecham e começa a segunda edição da seleção

Prova deste domingo marca a segunda edição do processo seletivo unificado, que oferece, nesta edição, 3.652 vagas, em 32 órgãos da administração pública federal

Os portões para as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) 2025 começaram a se fechar em todo o país. No Distrito Federal, centenas de candidatos chegaram cedo aos locais de aplicação, muitos acompanhados de familiares e amigos, em meio a um clima de expectativa e nervosismo.

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O CNU, conhecido como o “Enem dos concursos”, reúne mais de 700 mil inscritos em todo o país, disputando vagas em diversos órgãos do governo federal. A prova deste domingo marca a segunda edição do processo seletivo unificado, que oferece 3.652 vagas, em 32 órgãos da administração pública federal.

A piauiense Giovana Jael Vieira da Silva Santana, de 35 anos, chegou cedo ao local de prova do Concurso Nacional Unificado (CNU) em Brasília. Servidora pública e policial civil, ela sonha agora com um cargo na Esplanada dos Ministérios. Inscrita no Bloco 7, para o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa, Giovana quer uma vaga no Ministério da Justiça. “Quem trabalha, estuda e cuida de casa sabe como é difícil equilibrar tudo, mas hoje é o dia da colheita”, disse, emocionada, enquanto aguardava a abertura dos portões.

Acostumada com a rotina intensa da segurança pública, Giovana acredita que a experiência profissional pode ser um diferencial na prova. Ainda assim, reconhece que algumas disciplinas exigiram esforço redobrado, como a de Administração Financeira e Orçamentária. Apesar da ansiedade, ela se mostra confiante. “Fiz o que tinha que ser feito, agora é manter a calma”, contou. Como conselho a quem está estreando no mundo dos concursos, ela resume com uma frase que repete aos amigos: “Só passa quem não para”.

Enquanto os portões se abrem, o clima é de concentração e alívio entre os concorrentes. Os portões permanecem abertos até 12h30, e a aplicação começa às 13h, com duração de cinco horas. A recomendação é que os candidatos levem documento oficial com foto, caneta preta de material transparente e evitem o uso de eletrônicos.

Mariana Campos/CB/D.A Press -
Mariana Campos/CB/D.A Press -
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Mariana Campos/CB/D.A Press -
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O técnico em aparelhos auditivos Luiz Henrique, de 30 anos, veio do Varjão para tentar uma vaga no CNU. Inscrito para o cargo de técnico em regulação, de nível médio, ele resume suas expectativas de forma direta: “Espero que caia só o que eu estudei”. Mesmo sem conseguir revisar todo o edital, acredita ter dominado cerca de 70% a 80% do conteúdo, concentrando-se nas matérias que considera mais estratégicas.

Com o objetivo principal de conquistar uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Luiz também incluiu outras opções de órgãos federais. Ele aposta em regulação como seu ponto forte e admite que português deve ser o maior desafio. “O que passar está ótimo”, brinca, tentando aliviar a tensão antes da prova. Entre olhares atentos e conversas rápidas com outros candidatos, o brasiliense mantém o bom humor e a esperança de que o esforço dos últimos meses seja recompensado.