ELEIÇÕES

Com Doria fora, PSDB deve se aliar ao MDB de Tebet e emplacar vice tucano

Presidente do PSDB, Bruno Araújo não cravou seu apoio direto à senadora, mas afirmou que o nome da presidenciável é o que está "posto" nas negociações entre os três partidos

Cristiane Noberto
postado em 23/05/2022 16:09
 (crédito:  Carlos Vieira/CB/DA.PRESS)
(crédito: Carlos Vieira/CB/DA.PRESS)

Ainda que o PSDB não tenha candidatura própria à Presidência da República, a tendência é de que o partido apoie Simone Tebet (MDB) e que o vice-presidente seja um tucano. As afirmações são do presidente da sigla, Bruno Araújo, feitas na manhã desta segunda-feira (23/5), após João Doria (PSDB) anunciar estar fora da disputa.

“A partir de agora, com esse compromisso e ajuda de Doria, vamos construir um projeto. Se for o nome de Simone, vamos construir um compromisso com programas e projetos de país e fortalecimento de palanques importantes, como é o caso do Rio Grande do Sul ”, disse.

Araújo não cravou seu apoio direto à senadora, mas afirmou que o nome dela é o que está “posto” nas negociações entre os três partidos (MDB, PSDB e Cidadania). Há ainda a expectativa de que o vice-presidente seja tucano, tendo em vista a aliança entre as siglas.

“O vice sai desse conjunto, dessa aliança, quem sabe não sai de um conjunto de partidos que possam se agregar a isso”, destacou Bruno Araújo ao ser questionado sobre a possibilidade de o vice vir do PSDB.

Parte do tucanato ainda resiste ao nome da senadora Simone Tebet. Apesar de ela não ter um bom desempenho nas pesquisas de intenção de voto, o índice de rejeição é muito pequeno. Na última pesquisa do Ipespe, divulgada na sexta-feira (20), Tebet tinha 1% ante 3% de Doria.

Pesquisa desenvolvida pelos três partidos (PSDB, MDB e Cidadania) para saber qual seria o melhor nome para representar o centro democrático confirmou a percepção, porém revelou que Tebet não é muito conhecida.

Apesar da renúncia de Doria, o conteúdo do levantamento ainda não foi divulgado na íntegra porque não foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Araújo, “pesquisa para estratégia política não é registrada”.

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