Eleições 2022

Observadores internacionais iniciam fiscalização das eleições

Grupo formado por 55 observadores de 17 nacionalidades participou de atividades no TSE, recebido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Michelle Portela
postado em 29/09/2022 18:42 / atualizado em 29/09/2022 18:42
 (crédito: Ascom/OEA)
(crédito: Ascom/OEA)

A Missão de Observação Eleitoral (MOE) da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil iniciou as atividades de acompanhamento das eleições 2022, nesta quinta-feira (29/9), em Brasília. O grupo participou de evento realizado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) junto a outros observadores de 90 países que irão acompanhar o pleito. Também houve encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

Chefiada pelo ex-chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, a missão é integrada por 55 especialistas e observadores de 17 nacionalidades, e estará presente no Distrito Federal e em 15 estados — Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Além disso, no dia da eleição, observará a votação em três cidades estrangeiras — Porto (Portugal), Miami e Washington (Estados Unidos).

Essa é a terceira vez que especialistas da OEA vêm ao Brasil para observar o processo eleitoral do país, tendo acompanhado e produzido relatórios sobre as Eleições Municipais de 2020 e as Eleições Gerais de 2018, os dois últimos pleitos realizados no território nacional.

De acordo com a assessoria de imprensa da entidade, a missão conta com especialistas que irão monitorar os aspectos chave em matéria de tecnologia e organização eleitoral, votação no exterior, justiça eleitoral, financiamento político, campanhas e liberdade de expressão, participação política de mulheres, participação de grupos indígenas e afrodescendentes e violência eleitoral.

Senado 

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebe representantes da missão internacional que observará o processo eleitoral.
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebe representantes da missão internacional que observará o processo eleitoral. (foto: Ascom/Senado)

A agenda no TSE é parte da rotina de reuniões que deverão ser realizadas com autoridades eleitorais e governamentais, líderes políticos e observadores internacionais, além de representantes da sociedade civil. Somados à observação do pleito e à análise dos regulamentos, as reuniões permitirão à missão realizar uma análise integral sobre o processo eleitoral.

A segunda atividade do dia foi a reunião entre os líderes da missão e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. "Afirmei a ele [ao líder da missão] a nossa absoluta confiança no nosso sistema eleitoral, a cargo do TSE. Nesse sentido, declarei que o resultado advindo das urnas eletrônicas será fidedigno à vontade popular e respeitado no Brasil. E no dia 1º de janeiro de 2023, o Congresso Nacional dará posse ao presidente escolhido pela sociedade brasileira", declarou Pacheco.

O presidente do Senado também participou da abertura do ciclo de palestras organizadas pelo TSE junto aos observadores internacionais. No discurso, apontou o "extraordinário caso de sucesso" que são as urnas eletrônicas utilizadas para computar os votos dos eleitores.  

“O candidato que deseja ser eleito e ocupar democraticamente, e de forma honrosa a representação pública, precisa passar pelo processo eleitoral, ou seja, pelo voto, expressão máxima da vontade popular”, disse.

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