SENADO

Pacheco se despede do cargo: 'Defesa da democracia deve ser sempre exaltada'

O senador Rodrigo Pacheco falou com a imprensa em frente ao Senado falando sobre o trabalho da Casa nos quatro anos em que esteve na presidência

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), realizou uma coletiva de imprensa pouco tempo antes de começar a sessão que dará início à eleição para que vai eleger o sucessor no cargo. Pacheco lembrou as votações realizadas e agradeceu aos senadores, aos servidores e à imprensa pelo trabalho realizado nos dois mandatos à frente do Senado.

Pacheco deixou claro em sua fala a defesa pela democracia e pela liberdade de imprensa, principalmente "em tempos de fake news e desinformação nas redes sociais". "Nunca foi tão importante uma imprensa livre e profissional", afirmou. O senador mineiro também exaltou a defesa da democracia e reafirmou que esse é o legado desse parlamento nesses quatro anos.

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Marcos Oliveira/Agência Senado - Eleição - Presidente do Senado FederalPreparativos para primeira reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado Federal. A eleição é realizada de forma presencial, por escrutínio secreto, de acordo com o Regimento Interno da Casa, que prevê a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope. Será eleito o candidato que receber a maioria absoluta dos votos, ou seja, 41 votos. Participam:vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), concede entrevista;2º secretário da Mesa do Senado, senador Weverton (PDT-MA).

"O que deve nos orgulhar nesses quatro anos, é a defesa que o Senado fez à democracia do Brasil. Foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse num momento de nagacionismo, ataques antidemocráticos e, considero que isso é legado de todos esses senadores porque o Senado não se furtou de poder garantir o respeito às instituições", enfatizou. 

Ainda em seu discurso, Pacheco afirmou que após a aprovação da Reforma Tributária, o próximo foco do Congresso será a eficiência dos gastos públicos e emendas parlamentares. "Queremos que sejam mantidas (as emendas), mas com critérios de governança e estamos conversando para definir critérios de transparência", disse. O senador também afirmou que confia na "capacidade de diálogo e entendimento dos poderes". Por fim, saudou a democracia ao deixar o púlpito.

Ministério ou governo de Minas?

Ao final, Rodrigo Pacheco respondeu algumas perguntas, mas não confirmou se vai concorrer para o governo de Minas Gerais em 2026 ou assumir alguma pasta no governo Lula. Pacheco agradeceu e se sentiu honrado pelo recado do presidente em sua coletiva na quinta-feira. "Quem está na politica e diz que não tem o sonho de governar o seu próprio estado, está mentindo. Mas se isso vai ser uma realidade, ou não, depende de muitas variáveis e muitas circunstancias", respondeu.

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um grande politico, ser-humano extraordinário, e recebo essa mensagem de com muita honra", disse ao ser questionado sobre o comentário do presidente em querer Pacheco como governador de Minas. 

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