Presidente convidado

Lula embarca rumo ao Canadá para participar de cúpula do G7

O encontro, previsto para terça-feira (17/6), discutirá temas como segurança energética, minerais críticos, financiamento, inovação e tecnologia e Inteligência Artificial

Lula e Alckimin durante partida do petista para o Canadá na Base Aérea de Brasília

 
 -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
Lula e Alckimin durante partida do petista para o Canadá na Base Aérea de Brasília - (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou, nesta segunda-feira (16/6), rumo ao Canadá para participar da reunião da Cúpula do G7. O encontro, previsto para amanhã (17), discutirá temas como segurança energética, minerais críticos, financiamento, inovação e tecnologia e Inteligência Artificial.

Composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, o G7 corresponde aos sete países democráticos mais desenvolvidos economicamente. O Brasil participará da reunião do bloco após ter sido convidado pelo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, na semana passada.

Lula registrou a partida em postagem no Instagram. "A convite do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, embarco nesta manhã para o Canadá. Lá, irei representar o Brasil na sessão ampliada da Cúpula do G7, que ocorre amanhã. Desejo um bom trabalho ao companheiro @geraldoalckmin_, que assume a Presidência durante este período", escreveu.

A reunião do G7 será realizada no distrito canadense de Kananaskis. Segundo a agenda oficial do Planalto, Lula tem previsão de chegar por volta das 20h (horário do Brasil) em Calgary, cidade localizada a cerca de 100km de distância de Kananaskis.

Conflitos

A reunião do G7 ocorrerá em meio ao conflito bélico entre Israel e Irã iniciado na última sexta-feira (13/6), após tropas israelenses lançarem bombas contra centros de produção de energia nuclear do Irã. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusa o Irã de produzir bombas nucleares. 

Já o Irã afirma que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos e que autoridades do país afirmam que a política interna proíbe o desenvolvimento de armas nucleares. O Brasil, em nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores, criticou o conflito entre os países e a ofensiva de Israel contra o Irã.

“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”, disse o Itamaraty em comunicado.

“Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial. O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades”, completou a nota. 

Países do G7

Entre as nações que integram o G7, os EUA e a União Europeia — representando Alemanha, Itália e França — se posicionaram sobre o conflito entre Israel e Irã. No domingo (15/6), o presidente Donald Trump defendeu que Israel e Irã cheguem a um acordo para encerrar a troca de ataques.

"Irã e Israel devem chegar a um acordo, e chegarão", disse Trump em sua plataforma Truth Social, acrescentando que há "inúmeras ligações e reuniões" sobre o assunto e que a paz poderá ser alcançada "em breve".

Já a presidente da Comissão Europeia, órgão que representa o comando da União Europeia (UE), Ursula Von Der Leyen, classificou a situação no Oriente Médio como “profundamente alarmante”. 

“A Europa pede a todas as partes que exerçam a máxima contenção, reduzam a tensão imediatamente e se abstenham de retaliações. Uma resolução diplomática é agora mais urgente do que nunca, em prol da estabilidade da região e da segurança global”, defendeu Ursula. 

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postado em 16/06/2025 10:45 / atualizado em 16/06/2025 11:35
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