
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou nesta quinta-feira (19/6) o aumento da taxa básica de juros (Selic) para 15% ao ano pelo Banco Central. Essa foi a 7ª alta consecutiva do Comitê de Política Monetária (Copom), renovando o maior patamar dos juros em quase 20 anos.
“No momento em que o país combina desaceleração da inflação e deficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros”, escreveu em sua conta no X.
Hoffmann foi a primeira integrante do governo a se manifestar sobre o aumento chancelado nesta quarta. No entanto, essa não é a primeira crítica ao aumento de juros feita pela ministra, que até março deste ano ocupava o cargo de presidente do Partido dos Trabalhadores (PT).
A ministra não citou o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, que foi indicado pelo governo. Até o fim do ano passado, o alvo principal das críticas sobre os juros era o ex-presidente, Roberto Campos Neto, indicado pelo governo Bolsonaro, que deixou o cargo em dezembro. “O Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos”, reiterou Hoffmann.
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