DIVERSIDADE

Prédio do STF é iluminado com as cores da bandeira do Orgulho LGBTQIAPN+

Fachada homenageia diversidade e reafirma defesa por igualdade no mês do Orgulho LGBTQIAPN+

O edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, recebeu uma iluminação especial com as cores da bandeira LGBTQIAPN+ nas noites de segunda (23/6) e terça-feira (24), em homenagem ao mês do Orgulho.

Confira as fotos do STF iluminado:

Fellipe Sampaio /STF -
Foto: Fellipe Sampaio /STF -
Foto: Fellipe Sampaio /STF -
Foto: Fellipe Sampaio /STF -
Foto: Fellipe Sampaio /STF -

A iluminação com as cores da bandeira já tornou-se uma tradição no STF, sendo repetida há vários anos. A celebração se soma às ações do tribunal em defesa dos direitos da população LGBTQIAPN+. O mês do Orgulho tem como marco histórico os protestos de 1969 no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Desde então, a data de 28 de junho passou a simbolizar a luta global por respeito, dignidade e igualdade de direitos. No Brasil, o STF tem papel central em conquistas recentes da comunidade LGBTQIAPN+.

Confira decisões importantes do STF para a comunidade LGBTQIAPN+:

  1. Criminalização da homofobia e transfobia (MI 4733 / ADO 26) – Em 2019, o STF equiparou a LGBTfobia ao crime de racismo;
  2. Reconhecimento de famílias homoafetivas (ADI 5971) – Em decisão unânime, o tribunal garantiu a inclusão dessas famílias em políticas públicas estaduais;
  3. Proibição da “cura gay” – Em 2020, a Segunda Turma do STF manteve a proibição de terapias de reversão sexual, reforçando a resolução do Conselho Federal de Psicologia;
  4. Debate sobre identidade de gênero nas escolas (ADPF 457) – Também em 2020, foi derrubada uma lei municipal que proibia esse tipo de discussão em salas de aula;
  5. Doação de sangue por gays, bissexuais e mulheres transexuais (ADI 5543) – Em maio de 2020, o STF considerou inconstitucionais as normas que impediam essas populações de doar sangue.

Além dessas decisões, o uso do nome social na Carteira de Trabalho foi garantido por um acordo entre a AGU, a DPU e o Ministério da Economia em 2020. No SUS, o direito já era reconhecido desde 2013.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

https://www.correiobraziliense.com.br/webstories/2025/04/7121170-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html

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