
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, convocou, nesta quarta-feira (20/8), lideranças do Executivo no Congresso para uma reunião com o objetivo de entender a reviravolta sofrida pelo governo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar descontos fraudulentos de segurados do INSS.
No Senado, o líder do governo é o parlamentar Jaques Wagner (PT-BA). Já na Câmara, o deputado José Guimarães representa interesses do Executivo. Junto à convocação desses líderes, Gleisi chamou representantes do comando do PT nas duas casas. O governo, que tinha intenção de comandar a CPMI do INSS, teve um revés após a oposição conseguir eleger o senador Carlos Viana (Podemos-MG) à presidência da comissão.
O parlamentar do Podemos indicou o senador oposicionista Alfredo Gaspar (União-AL) para a relatoria da CPMI. Na sessão realizada na tarde desta quarta, Gaspar e Viana classificaram a conquista como uma vitória da oposição contra o governo.
A estratégia da oposição em acumular conquistas no Congresso foi comentada por governadores alinhados à direita que se reuniram na noite de terça-feira (19/8), em Brasília, na casa do presidente do União Brasil, Antônio Rueda. Na pauta do evento, os políticos discutiram planos para as eleições de 2026.
"Com o avanço da oposição na Câmara, penso que derrotaremos o governo no ano que vem", disse ao Correio Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais e pré-candidato à presidência da República. Além dele, o jantar contou com a presença do pré-candidato e governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
Segundo ele, o jantar simbolizou união da direita contra uma possível reeleição do presidente Lula. "Isso (a união dita por ele) deixa claro pra população que a centro-direita está definitivamente ciente da sua responsabilidade e que nós vamos para o processo 2026 para ganhar as eleições do PT e do Lula", anunciou.
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