CPMI do INSS

Nelson Wilians afirma que Polícia Federal não errou ao pedir sua prisão

Advogado depõe à CPMI do INSS e diz respeitar atuação da corporação, apesar de negar ligação com fraudes investigadas

Jurista aparece em relatórios da Polícia Federal relacionados a transações financeiras suspeitas -  (crédito: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)
Jurista aparece em relatórios da Polícia Federal relacionados a transações financeiras suspeitas - (crédito: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

O advogado Nelson Wilians, ouvido nesta quinta-feira (18/9) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), evitou responder a diversas perguntas do relator Alfredo Gaspar (União-AL). O jurista aparece em relatórios da Polícia Federal relacionados a transações financeiras suspeitas.

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Durante o depoimento, Gaspar questionou se a fortuna de Wilians teria relação com os desvios de recursos de aposentados e pensionistas. O advogado negou envolvimento e, em seguida, destacou a importância do trabalho da Polícia Federal, mesmo após a corporação ter solicitado sua prisão, além de medidas de busca e apreensão.

“Não tenho nada a ver com o objeto das investigações, que é o roubo de pensionistas e aposentados. Com relação à Polícia Federal, ela cumpre seu papel. Ela tem um papel nobre, institucional […]. O papel é de apurar”, disse Wilians.

O advogado afirmou ainda que não considera equivocada a atuação da PF. “Se a PF achou que aquele seria o caminho, é o direito dela. A mim cabe respeitar, a mim cabe acatar. Eu não acho que ela errou [em fazer um pedido de prisão, busca e apreensão], mas agora eu vou ter a oportunidade de apresentar os documentos e argumentos, com calma”, completou.

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postado em 18/09/2025 12:22
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