CONGRESSO NACIONAL

Silveira torce por MP do Setor Elétrico, mas Congresso foca em PEC da Blindagem

Medida tem de ser votada na Câmara dos Deputados e no Senado até esta quarta-feira (17/9), ou perderá a validade

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (16/9) que acredita na aprovação da medida provisória (MP) do Setor Elétrico no Congresso. Editada pelo governo em julho, a medida prevê isenção da conta de luz para famílias de baixa renda e tem até esta quarta-feira (17/9) para ser aprovada no Congresso, ou perderá a validade.

"Estou confiante que vamos votar. Todos na Câmara estão conscientes, conversei com vários líderes que o prazo pro Senado votar é até amanhã (quarta-feira). O Senado está com muita disposição de recepcionar a MP. Todos sabem da importância e a urgência de atender 60 milhões de brasileiros carentes com a medida social", disse Silveira, em uma coletiva de imprensa realizada no Palácio do Planalto.

Na ocasião, o titular de Minas e Energia havia acabado de sair de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de outros ministros para anunciar investimentos do programa do governo Novo PAC.

A aprovação da MP do Setor Elétrico é uma das prioridades do governo. Caso tenha o aval do Congresso, a medida garantirá gratuidade da conta de luz as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 759) por pessoa e que consomem até 80 kWh/mês.

As outras pautas consideradas prioritárias para o governo Lula abrangem o projeto de lei que prevê isenção do Imposto de Renda a quem ganha até R$ 5 mil por mês, além da PEC da Segurança e a MP que cria o "ás do povo".

Congresso com outras pautas

Embora Silveira tenha com a aprovação da MP do Setor Elétrico, a Câmara se debruça na noite deste terça-feira com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem.

O texto protege deputados e senadores de ações judiciais. A principal mudança é a volta da exigência de um aval da Câmara ou do Senado para que o parlamentar possa ser processado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais Lidas