Eleições 2026

Alckmin desconversa sobre futuro eleitoral: "Temos um século pela frente"

O presidente em exercício minimizou as especulações sobre candidatura ao Governo de São Paulo e criticou postura de Tarcísio sobre o tarifaço: "SP é um dos estados mais prejudicados"

"Vamos trabalhar bastante para ajudar o presidente Lula, ajudar o Brasil. O país está crescendo, a inflação está caindo", destacou Alckmin - (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, evitou dar uma resposta objetiva sobre seus planos políticos para 2026. Sobre a possibilidade de concorrer novamente ao governo de São Paulo ou ao Senado pelo estado, ou de compor novamente chapa como vice-presidente ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin recorreu a uma metáfora temporal. “2026 é ano par, nós estamos em ano ímpar, então tem um século pela frente”, brincou.

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“Vamos trabalhar bastante para ajudar o presidente Lula, ajudar o Brasil. O país está crescendo, a inflação está caindo. O dólar baixou de R$ 6,20 para R$ 5,37. Caiu o preço dos alimentos da cesta básica. Nós estamos com uma safra recorde de produção agrícola, quase 17% superior. O salário mínimo tem o seu melhor poder aquisitivo desde 1940. Então, é trabalhar para poder crescer ainda mais fortemente”, disse Alckmin ao portal ICL Notícias.

Perguntado sobre a postura do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), em relação às negociações tarifárias com os Estados Unidos, Alckmin, que governou São Paulo por quatro mandatos, criticou Tarcísio, afirmando que o estado é um dos mais prejudicados pelo tarifaço. Segundo ele, defender as tarifas é algo injusto e sem sentido. “Não é possível aplaudir o presidente dos Estados Unidos num momento desse.”

Apesar de o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ter desviado da questão sobre sua candidatura, ele abordou a situação de outro nome especulado para 2026, o da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, a quem demonstrou “enorme carinho e admiração”.

Questionado sobre a possibilidade de Tebet deixar o MDB para se juntar ao PSB (partido de Alckmin) e se candidatar ao Senado por São Paulo, Alckmin disse que o PSB ficaria “honrado” em recebê-la, mas sugeriu que a decisão deve ser dela, em momento oportuno.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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postado em 27/10/2025 12:04 / atualizado em 27/10/2025 12:05
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