
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cumpre agenda em Belém (PA) para abrir os trabalhos da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30. Por meio das redes sociais, Lula publicou um vídeo de um de seus eventos com a comunidade local, no qual ressalta a importância da conferência e da preservação do meio ambiente.
“Esta COP 30 é um momento único na história do Brasil, porque é o momento em que estamos obrigando o mundo a olhar para a Amazônia com os olhos que deve olhar. Não é só pedir para a gente manter a floresta em pé; para ela ficar em pé, é preciso dar sustentação econômica, educacional e de saúde para as pessoas que a mantêm. Se as pessoas não tiverem o que comer, não vão cuidar de nada”, afirmou.
O evento começa oficialmente no dia 11 de novembro e segue até o dia 21. A expectativa do governo é receber mais de 60 mil participantes, entre autoridades internacionais e visitantes, sendo o maior evento da Organização das Nações Unidas realizado no Brasil desde a Conferência Rio-92.
“A COP é o momento em que o mundo vai conhecer a Amazônia e o povo amazônico, que é extraordinário e merece ser ajudado. Muito obrigado pela oportunidade de conhecer vocês. É por vocês que fomos eleitos e é para vocês que temos que governar”, finalizou o presidente.
A segurança durante o evento também é um dos destaques da COP 30. Nesta segunda-feira (03/11), Lula decretou a aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Belém. Assim, o governo federal fica autorizado a utilizar as Forças Armadas em casos de grave ameaça à segurança pública no estado. O decreto foi assinado a pedido do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e prevê a presença de 8 mil militares na capital paraense.
Além do forte esquema de segurança, entre os dias 11 e 21 de novembro Brasília deixa de ser a capital do Brasil. Isso porque Lula sancionou a mudança da capital federal para Belém (PA), durante a COP30. A mudança é simbólica e foi aprovada pelo Congresso Nacional. Portanto, as decisões oficiais, como atos e despachos do presidente da República e dos ministros, serão registradas como "ocorridas em Belém" até o fim da conferência.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Saiba Mais

Brasil
Política
Política