
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4/11), por 299 votos a 199, o projeto que concede reajuste aos servidores efetivos do Poder Judiciário da União. A proposta também eleva os vencimentos básicos de servidores ocupantes de cargos comissionados e de funções de confiança. O texto segue agora para o Senado Federal.
O reajuste será aplicado em três parcelas sucessivas e cumulativas de 8%, com início em 1º de julho de 2026. As etapas seguintes estão previstas para 1º de julho de 2027 e 1º de julho de 2028. A medida depende de lei de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme determina a Constituição.
Relator do projeto, o deputado Rafael Prudente (MDB-DF) afirmou que a proposta busca compensar as perdas salariais acumuladas desde 2019. Segundo ele, a defasagem no poder aquisitivo dos servidores do Judiciário da União chegou a 24,21% em julho de 2025.
“O projeto, portanto, corrige parcialmente a defasagem inflacionária que vem corroendo o poder aquisitivo dos servidores do Judiciário da União, cujas remunerações, ainda que estáveis em termos nominais, perderam substancialmente em termos reais”, afirmou o parlamentar.
O deputado destacou ainda que o reajuste visa reduzir a evasão de profissionais para o setor privado, onde os salários costumam ser mais altos. “A recomposição que se pleiteia não se trata de um mero aumento salarial, mas de uma medida crucial para a manutenção da eficiência institucional”, completou Prudente.
O texto não contempla ministros do STF nem magistrados da carreira, limitando-se exclusivamente aos servidores do Poder Judiciário da União.

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