
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) avalia como positiva a redução em 10% das tarifas de importação aplicadas pelos EUA a diversos produtos comercializados com o mundo. Apesar disso, a entidade alerta que os efeitos devem ser limitados aos produtos brasileiros, visto que diversos itens ainda permanecem sob taxa adicional de 40% desde o último dia 6 de agosto.
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Um dos produtos mais afetados é o café brasileiro, que também está nessa lista dos itens taxados em 40% e compete com Colômbia e Vietnã, que tiveram as alíquotas zeradas com a medida anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
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Diante disso, o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, acredita que a decisão “é um passo importante, mas ainda insuficiente”. “A decisão mostra disposição ao diálogo, porém é necessário avançar mais para remover todas as barreiras adicionais e restabelecer condições adequadas de competitividade para a indústria mineira”, comenta.
A entidade ainda frisa que a medida não explica bem quais devem ser todos os efeitos práticos na taxação de alguns produtos e que esses efeitos ainda permanecem incertos, principalmente no caso dos produtos em que o Brasil é um dos principais fornecedores ao mercado norte-americano.

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